1951 — Chega de mudança na vila de General Rondon, o casal pioneiro Leopoldo Schöne e Lídia Brauwers, procedente de São Jerônimo, na região de Porto Alegre.

Imagem: Acervo Lauro Schöne - FOTO 1 -

Imagem: Acervo Wikipédia - FOTO 2 -

Imagem: Acervo Grupo "Brazil Imperial" / Facebook - FOTO 3 -

Imagem: Acervo Movimento de Restauração da Monarquia Brasileira - FOTO 4 -

A foto fala por si só! A situação extremamente precária como vivia a população negra após a Lei Áurea. E, infelizmente, essa realidade ainda é atual para muitos negros" (Tasrzon Núñez).
Imagem: Acervo do Museu de Porto Alegre. Joaquim Felizardo / Lamounier Projetos Sociais -- FOTO 5 -

Na foto, tirada por ocasião do 50 anos de casamento, o casal com os filhos. Da esquerda à direita: Necy, Eli, Nilce, Dilce, Dirceu Antonio e Dirce Catarina.
Imagem: Acervo Dilce Richter, filha ) - FOTO 6 -

Imagem: Acervo e informação do Museu Histórico Willy Barh - FOTO 7 -

Imagem: Acervo Catiane Zarur - FOTO 8 -

Imagem: Acervo Júnior Zarur - FOTO 9 -

Imagem: Acervo Junior Zarur - FOTO 10 -

Imagem: Acervo Elvede Grünwald - FOTO 11 -

Imagem: Acervo Elvede Grünewald - FOTO 12 -

Imagem: Acervo Walter Basso - FOTO 13 -

Imagem: Acervo Projeto Memória Rondonense - FOTO 14 -

Imagem: Acervo de Otti Beno Freitag - FOTO 15 -

Imagem: Acervo Miriam Völz Wegner - FOTO 16 -

Imagem: Acervo Secretaria Municipal de Cultura - FOTO 17 -

Imagem: Acervo Miriam Völz Wegner (Pato Bragado) - FOTO 18 -

Imagem: Acervo Miriam Völz Wegner (Pato Bragado). - FOTO 19 -

Imagem: Acervo Miriram Völz Wegner (Pato Bragado) - FOTO 20 -

Imagem: Acervo pessoal - FOTO 21 -

Imagem: Acervo pessoal - FOTO 22 -

Na foto, a simbólica reabertura, de forma ilegal, não com corte de fita, mas o corte de uma corda que deu o grito de transitar livremente pelo Caminho do Colono em enfrentamento a ordem judicial. Regras foram estabelecidas pelos idealizadores de forçar a passagem, inclusive cobrado uma espécie de pedágio para suprir as despesas de fiscalização e mobilização contínua. De 1997 até 2001 foram quatro anos de total insegurança, batalhas jurídicas, mas sempre com a esperança de restabelecer a ordem e oficializar a abertura em definitivo, o que não aconteceu.
Imagem e legenda: Revista Mosaicos |(Foz do Iguaçu) - FOTO 21 -
No centro da imagem, de traje claro, Rogério Pasquetti, prefeito de Céu Azul, à sua esquerda, Edgar Bueno de Cascavel e o deputado estadual Sérgio Spada.
Imagem: Acervo Revista Mosaicos (Foz do Iguaçu) - FOTO 23 -

Imagem: Acervo Marechal News - FOTO 24 -

Imagem: Acervo Cláudio Koehler - FOTO 25 -

Imagem: Acervo Cirley Smaniotto Fuchs - FOTO 26 -

Imagem: Acervo Getty Images - FOTO 27 -

Imagem: Acervo Catve - FOTO 28 -

Imagem: Acervo AquiAgoranet - FOTO 29 -

IMagem: Acervo Divulgação - FOTO 30 -

Imagem: Acervo Mídias Sociais - FOTO 31 -

Imagem: Acervo Alô Alo Bahia - FOTO 32 -
1888 — A Princesa Isabel, na regência do Império Brasileiro, assina a Lei nº 3353/1888 (também conhecida como Lei Áurea) que declara extinta a escravidão¹ no Brasil (Gazeta de Notícias. Rio de Janeiro: ano XIV, ed. 14.05.1888, p. 01). -- FOTOS 2, 3, 4 e 5 --
O escritor Machado de Assis, fundador da Academia Brasileira de Letras, deixou o seguinte testemunho sobre o grande dia:
"Houve sol, e grande sol, naquele domingo de 1888, em que o Senado votou a lei, que a imperial princesa regente sancionou com euforia, e todos saímos à rua. Sim, também eu saí à rua, eu, o mais encolhido dos caramujos, também eu entrei no préstito, em carruagem aberta, se me fazem o favor, hóspede de um gordo amigo ausente; todos respiravam felicidade, tudo era delírio e carnaval. Verdadeiramente, foi o único dia de delírio público que me lembro ter visto em toda minha vida" (in: D. Pedro II do Brasil. Facebook, em 19.12.2020).
¹ É ingenuidade acreditar que a escravidão, com a aprovação da lei, acabou da noite para o dia. Apesar de estar há mais de um século, a escravidão ainda persisti em muitas situações, como a exploração do trabalho forçado, a desigualdade social, entre outras. Um exemplo análogo, próximo, foi registrado em algumas obrages instaladas às margens do Rio Paraná, no Oeste do Paraná, e no atual Mato Grosso do Sul, no final do século 19 e nas décadas seguintes.
O negro, mesmo em bem menor número, junto com o elemento paraguaio, foi importante força de trabalho, habilmente superior ao migrante, no processo de desflorestamento durante a colonização do Oeste do Paraná. Segue hoje, o afrodescendente, agora já em maior número, se revelando como um trabalhador braçal notável em nossa região.
Numa amplitude maior, o elemento negro deixou marcas surpreendentes na história brasileira, em dedicação, esforço, lealdade, legados culturais, etc. Um exemplo é o caso do escravo Rafael, gaúcho,escolhido pelo imperador Pedro I para ser cuidador de seu filho Pedro II. Um texto colhido na página Movimento de Restauração da Monarquia no Brasil, no Facebook, postada em 13.02.2013, relata a história de dedicação e lealdade dessa pessoa negra na missão que lhe foi confiada:
Rafael, o Anjo Negro de Pedro II.
Rafael, negro veterano da Guerra da Cisplatina, foi encarregado de cuidar de Dom Pedro II, então de tenríssima idade pelo seu pai o Imperador Dom Pedro I, quando este regressou a Portugal.
Rafael, foi mandado vir em 1821 do sul, Pedro I conhecia-o bem. Foi um protetor incansável e extremamente abnegado de Pedro II ainda menino.
Dormia no mesmo quarto, evitava que o Imperador chorasse ou se assustasse “com medo das almas de outro mundo” e outras fantasias tão próprias da solidão, em que prevaleciam estudo áridos, religião, serões insípidos e jogos de mesa silenciosamente praticados – era a educação principesca!
Nisso relata-nos Benedito Freitas:
“ Incumbido da guarda e proteção de Dom Pedro II ainda em tenra idade, foi de uma dedicação tal que, até determinadas atribuições das Damas, ele as executava com desembaraço e plena eficiência.
Dava-lhe os banhos habituais tendo todo o cuidado com a temperatura da água, bem morna sem ser quente, mudava-lhe a roupa e cobria na cama, cabeça de fora, a bela criança pedia ao seu Anjo Negro para contar histórias e outras coisas em que era fértil seu leal servidor.
Certo dia Dona Leopoldina, ficou enternecida ao contemplar Rafael aquecendo a mamadeira do Menino-Imperador.
Quando Dom Pedro II não sabia a lição, corria para Rafael pedindo-lhe para o esconder, embora fosse condicionado sempre, que seria a “última vez”….Mais tarde Dom Pedro II ensinou Rafael a ler. Por muito tempo Rafael foi 1º Criado Particular do Imperador e em todas as viagens, mesmo ao estrangeiro, o acompanhou de perto.
A figura quase lendária de Rafael é amplamente descrita no belo livro de Múcio Teixeira, que foi comensal do Imperador por mais de trinta anos, “O Negro da Quinta Imperial”. Rafael contava com 98 anos quando Dom Pedro II foi deposto.
O “Anjo Negro” do Imperador ignorava o doloroso episódio da prisão do seu amo. Múcio conta a cena da comunicação ao leal macróbio, nas seguintes linhas: “ Manhã sombria. Uma chuva miúda caira pela madrugada do dia 16 de Novembro de 1889.
As vastas alamedas da Quinta Imperial estavam desertas….Rafael, mal raiara a aurora, abandonou seus aposentos, nos baixos do torreão sul, e, muito tremulo, amparado por um rijo bastão, deu início ao seu passeio habitual. Velho e cansado, passara o dia anterior preso ao leito, ignorando que a República havia sido “proclamada” no Brasil.
Vagarosamente caminhava, ouvindo o gorgeio dos pássaros e contemplando, com olhar nostálgico, os lagos sonolentos. Fitava também os bosques sombrios e admirava a Natureza exuberante. Quantas daquelas árvores gigantescas ele vira nascer, florir e envelhecer!
Caminhava e meditava, olhando também para o passado, para a sua longínqua mocidade! Quantos sonhos desfeitos!
“Como é triste envelhecer!” – murmurava o velho págem imperial. Ao chegar ao portão da Coroa, já ofegante, observou com espanto dois soldados que davam “vivas a república”!
Sempre meditando, lentamente regressou ao Paço. Ao aproximar-se do solitário Palácio Imperial, viu o bibliotecário Raposo muito agitado, com cabelos revoltos, andando de um lado para outro lado…
Rafael, muito cansado, curvado e tremulo, sempre amparado pelo seu bastão, dirigiu-se ao bibliotecário do Paço e interrogou-lhe : “Seu Raposo, você enlouqueceu?” Parando diante do Rafael, o Raposo, como louco, bradou: “Rafael, tu não sabes que ontem foi proclamada a República e que teu Senhor está preso no Paço da Cidade??”.
Rafael, atordoado, deixou cair o forte bastão, no qual a vinte anos se apoiava seu débil corpo; curvado, ergueu-se, cresceu…O seu olhar morto e nostálgico, transfigurou-se, como que iluminado por clarões estranhos.
Levantou o braço direito para o céu e exclamou com voz comovente e sonora: “Que a Maldição de Deus caia sobre a cabeça dos algozes do meu Senhor!”
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1951 — Chega de mudança na vila de General Rondon, hoje a cidade de Marechal Cândido Rondon, o casal pioneiro Leopoldo Schöne e Lídia Brauwers, acompanhados dos filhos Lauro, Raul e Ivo, procedente de São Jerônimo, na região de Porto Alegre. -- FOTO 1 --
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1962 — Encerra-se na cidade de Foz do Iguaçu o encontro dos prefeitos do Oeste do Paraná com o governador paranaense Ney Braga. O evento discutiu e preconizou a elaboração de um elenco de obras para a região, a ser executado durante a gestão governamental.
Para a cidade de Marechal Cândido Rondon, representada pelo prefeito municipal Arlindo Alberto Lamb, são listadas as seguintes para execução: estudo e projeto para abastecimento de água, execução de projetos de transmissão e rede distribuição de energia, melhoramentos no trecho rodoviário Porto Mendes a Foz do Iguaçu, melhoramento com revestimento primário da BR 87, de Porto Mendes a Guaíra; e terraplanagem e revestimento da rodovia BR 87, de Porto Mendes a Toledo.
Para a cidade de Toledo, representada pelo prefeito municipal Willy Barth são elencadas as seguintes obras: a construção da rede de esgoto, projeto de abastecimento de água, construção de galerias pluviais, terraplanagem e revestimento da rodovia BR 87, de Toledo a Porto Mendes; e melhoramento da rodovia BR 87, de Toledo a Cascavel.
Ao final do encontro, os prefeitos firmaram uma moção de repúdio à manobra separatista que objetiva criar o Estado do Iguaçu e participaram de um banquete no Hotel das Cataratas oferecido pelo Lions Club e Rotary Clube, ambos de Foz do Iguaçu
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1964 — Chega de mudança em Marechal Cândido Rondon, na localidade de São Luiz, o casal Olivia Maria (nascida Rinaldi) e Caetano (apelido Júlio) Marcon, na companhia dos filhos Dirce Catarina, Dirceu Antônio, Dilce, Nilce, Necy e Eli, procedente de Água Doce¹ (SC).
Saíram com a mudança, em dois caminhões, no dia 09 de maio. Cruzaram a balsa do Rio Iguaçu, na estrada entre Pato Branco e Laranjeiras do Sul, no dia 11 de maio.
As terras adquiridas na localidade São Luiz foram compradas em 1950. No entanto, como ainda não existia escola na localidade, o casal preferiu a migração para o Paraná para mais tarde. O que somente aconteceu 14 anos depois, quando a nova localidade já tinha uma unidade escolar (colaborou Dilce Richter, filha). -- FOTO 6 --
¹ Para essa localidade catarinense, o casal mudou-se logo após o casamento que se deu na Igreja Católica de Casca (RS), em 15 de setembro de 1945. Neste município perderam prematuramente o primogênito Edi, aos tres meses de idade.
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1965 — Pela Lei Estadual nº 5.108 é criado o distrito administrativo e judiciário de Novo Sarandi, pertencente a Toledo (PR) (COSTA, Luiz Alberto Martins da. Calendário Histórico de Toledo: Cronologia de Fatos, Registros e Curiosidades da História do Município de Toledo. Toledo: GFM Gráfica & Editora, 2009, p. 103).
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1967 — Acontece a escolha¹ da Miss Toledo 1967, da cidade de Toledo (PR), para ser a representante do município no Miss Paraná 67 (FRANCIOSI, Eddy Antonio. Sociedade. Curitiba: Diário do Paraná, ano XIII, nº 3.542, ed. 12 de maio de 1967, p. 9 — Biblioteca Nacional Digital). -- FOTO 7 --
¹ A vencedora do concurso foi a jovem Nicia Denize Araújo Alves (informação Museu Histórico Willy Barth).
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1968 — É fundada a Associação Rondonense de Estudantes Secundários (ARES) (nota do pesquisador).
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1971 — É inaugurada a nova ponte sobre o Arroio Fundo, nas proximidades da sede social do Guarani Esporte Clube, no trecho rodoviário da sede municipal de Marechal Cândido Rondon e a sede distrital rondonense de Margarida (nota do pesquisador).
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1972 — Apresenta-se na cidade de Amambaí, Mato Grosso do Sul, o então Centro de Tradições Gaúchas Relembrando os Pagos, de Marechal Cândido Rondon, hoje CTG Tertúlia do Paraná (Rádio Difusora Rondon AM. O Mundo em Revista. Marechal Cändido Rondon: vol. 15, de 18.02.1972 a 17.07.1972. Programa de Rádio).
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1972 — Casam-se na Matriz Católica Sagrado Coração de Jesus, de Marechal Cândido Rondon, os jovens pioneiros Deli Ost e Antonio Carlos (Carlinhos) Zarur. É o primeiro casamento realizado na atual matriz católica (colaborou Catiane Zarur ). -- FOTOS 8, 9 e 10 --
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1972 — Falece na cidade de Amambai, no atual Mato Grosso do Sul, o pioneiro rondonense Franklin Grünewald, onde trabalhava como carpinteiro. Seu corpo é sepultado no cemitério público da cidade de Marechal Cândido Rondon.
Quanto ao falecimento do pai, a sua filha Elvede (moradora em Curitiba, em 2023), transmitiu o seguinte testemunho via aplicativo digital Whatsapp, em 12 de abril de 2023:
"Então, ele faleceu na primeira cidade no Mato Grosso depois de Guaíra. Não tenho bem certeza, mas acho que o nome era Amambai (a cidade depois foi confirmada pela filha, grifo nosso). Não lembro bem mas é uma das cidadezinhas depois de Guaíra. Já faz tantos anos que a gente acaba até esquecendo. Na época, porque ele já estava trabalhando 7 meses ali e ele estava ganhando bem e tudo. E ele estava com muita vontade de se mudar prá lá, para começar uma panificadora e coisa. Ele queria vender as coisas em Rondon e ir prá lá para montar um negócio. Ele estava super bem lá. Então, até hoje a gente não sabe bem o que aconteceu. Ele dois amigos. Ainda bem que ele teve esses dois amigos que trouxeram ele. Trouxeram numa camionete de lá morto para a gente, foi bem no Dia das Mães. Essas coisas marcam muito".
O pioneiro era natural de Santa Cruz do Sul, nascido em 30 de dezembro de 1921, filho do casal Mathilda (nascida Kumm) e João Grünewald. Casou-se com Ilga Behling , na Comunidade Evangélica de Herval Baixo, no mesmo município em que nasceu, em 19 de novembro de 1946 e com ela formou família¹ com o nascimento da filha Elvede². Teve como profissão, a carpintaria e construtor.
Em 1951, o casal e filha transferiram residência do Rio Grande do Sul para a então vila de General Rondon, atual cidade de Marechal Cândido Rondon, a localidade na época tinha apenas três moradias.
Quanto a presença da família em Marechal Cândido Rondon, em Marechal Cândido Rondon, Elvede fez o seguinte comentário:
" (...) meu pai trabalhou tanto por essa Marechal Cândido Rondon. Ele fez tantos e tantos fornos que todo o fim de semana, que eu lembro, meu pai para as pessoas novas que vinham. Quando nós chegamos em Marechal Cândido Rondon tinham apenas três casas e um barracão grande onde eles acolhiam os novos rondonenses. Todo, todo final de semana, o pai fazia fornos. Nunca cobrou o forno de ninguém. Porque ele achava que o pão era muito necessário. Eu ainda bem pequeninha amassava o barro com meus pés e ajudava o pai fazer o forno. É uma recordação assim muito bonita, sabe. Até uma vez eu quis pedir que tivesse uma rua com o nome dele ou coisa assim. Queria muito em Rondon (...)" . -- FOTO 11 --
¹ Em Marechal Cândido Rondon o casal adotou como filho Ilson Eldor, nascido no Hospital Marechal Cândido Rondon (antigo Hospital Dr. Aylson Confúcio de Lima, seu proprietário), em 11 de novembro de 1960. Ele faleceu em Curitiba, de parada caríaca, aos 29 anos, em 19 de agosto de 1990. Morava com a mãe adotiva.
² Casou-se em Marechal Cândido Rondon com Afonso Konzen, em 31 de outubro de 1964, e com ele formou família com o nascimento dos filhos Rogério, Rafael, Gabriel e Daniel. Décadas depois o casal veio a separar-se, já morando em Curitiba. -- FOTO 12 --
Saber mais, clique aqui (tem 2023).
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1973 — É inaugurada a sede social do Esporte Clube Cruzeiro, de Novo Três Passos, com baile animado pelo conjunto Os Vikings. Presidente da associação: Felipe Sulzbach (nota do pesquisador). -- FOTO 13 --
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1974 — É inaugurada a então Loja Avenida, de propriedade de Joseph Ahmall, localizada a Avenida Rio Grande do Sul, esquina com a Rua Sete de Setembro, na cidade de Marechal Cândido Rondon (nota do pesquisador).
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1974 — É inaugurada na atual sede municipal de Mercedes, uma filial da extinta rede de Lojas Tupinambá (nota do pesquisador).
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1977 — É "inaugurada a Estação de Avaliação de Carcaças de Suínos, do Ministério da Agricultura, de Toledo. 10 anos depois o órgão é repassado à Prefeitura de Toledo e Associação Paranaense de Sunocultores (COSTA, Luiz Alberto Martins da. Calendário Histórico de Toledo: Cronologia de Fatos, Registros e Curiosidades da História do Município de Toledo. Toledo: GFM Gráfica & Editora, 2009, p. 103).
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1986 — Vereador Pedro Rauber passa a ser o líder do prefeito municipal Ilmar Priesnitz na Câmara Municipal de Marechal Cândido Rondon ( Rádio Difusora do Paraná. Pedro Rauber é o líder do Prefeito na Câmara. Marechal Cândido Rondon: Panorama, vol. 003, cad. abril a maio de 1986, p. 169. Programa de Rádio). -- FOTO 14 --
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1987 — É anunciando o início da construção do Posto de Saúde do distrito rondonense de Novo Horizonte (LEDUC, Lincoln. Panorama. Marechal Cândido Rondon: Rádio Difusora do Paraná AM, vol. 010, cad. mai e jun 1987, fls.46. Programa de Rádio).
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1994 — Falece a pioneira rondonense Selma (nascida von Borstel) Freitag. Chegou de mudança em Marechal Cândido Rondon, em 10 de julho de 1955, na companhia do esposo Hugo Alfredo Freitag e dos filhos¹ Lauro, Amélia Norma, Neli Lilly, Waldemar Norberto, Mario Abílio, Almírio Alberto, Reinaldo Alfredo, Rubem Erno, Pedro Jorge, Marlena Helena.
A pioneira casou-se com Hugo Alfredo Freitag na cidade Piratuba (SC), em 10 de agosto de 1935. Ele, filho do casal Berta (nascida Schmidt) e Jorge Freitag, naturais do atual município gaúcho de Maratá (colaborou Otti Freitag, filho). -- FOTO 15 --
¹ Em Marechal Cândido Rondon já residia o filho Otti Beno. Aqui também nasceu o caçula Adolfo Rudolfo².
² Em 02 de maio de 2019 exercia as funções de presidente do Conselho de Administração do Sicredi Aliança PR/SC, com sede central na cidade de Marechal Cândido Rondon.
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1994 — Acontece o Miss Marechal Cândido Rondon 1994. Concorrem ao título, as candidatas Angela Cristina Caregnato, Magna Locatelli, Cátia Regina Barbosa, Patrícia Dias, Noeli Genz, Iara Zuleica Limberger, Cláudia Maria de Souza, Arlete Beatriz Helfenstein, Elisângela Weirich, Silvia Alves de Oliveira, Juciane Brum, Eluá Carmem Sackser, Deisy Cristina Grenzel, Miriam Völz, Jaciane Wyrpeconski e Carla Beatriz Kraemer.
Ao final dos desfiles, o júri escolhe a candadita Cláudia Maria de Souza, como Miss; Cátia Regina Barbosa, como II Miss; Miriam Völz, como III Miss: e Elisângela Weirich, como Miss Simpatia (nota do pesquisador). -- FOTOS 16, 17, 18, 19, 20, 21 e 22 --
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1997 — A invasão da Estrada do Colono, dentro do Parque do Iguaçu, por oitocentos agricultores do Oeste e Sudoeste do Paraná, no dia 08 de maio, uma manifestação pró-reabertura do trecho rodoviário, chega ao auge nesta data de 13 de maio.
O evento reúne 15 mil pessoas do lado de Capanema e outras 15 mil na divisa do município de Serranópolis com o Parque, onde começa a estrada, com a presença de 20 prefeitos e outras autoridades.
O ponto alto da manifestação foi o corte da corda (em substituição a habitual fita) marcando a reabertura forçada da Estrada. No entanto, por determinação judicial e emprego de força militar, a estrada é novamente fechada e assim permanece até hoje (NEGRÃO, Francisco. Efemérides Paranaenses. Revisão e ampliação de Carlos Zatti. Curitiba: Instituto Histórico e Geográfico do Paraná, enviado por via via digital (e-mail), em 12 de maio de 2021). -- FOTO 23 --
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2016 Falece o senhor Hilário Ademar Froelich¹, pai do então prefeito municipal Moacir Luiz Froelich, vítima de parada cardíaca. Era natural de Santa Rosa (RS). Seu corpo é sepultado no cemitério público de Marechal Cândido Rondon. -- FOTO 24 --
Foi casado com Sibila Wilges, nascida em 02 de fevereiro de 1933 e falecida em Marechal Cândido Rondon no dia 06 de abril de 2007 (KEHL, 2015, p. 346).
¹ A ascendência genealógica de Hilário Froelich começa no Brasil com o casal alemão imigrante Maria (nascida Lauermann) e Johannes Fröhlich. Ela nautral de Bürschfeld, Waarden, Saarland, Alemanha, onde nasceu em 25 de fevereiro de 1782. Ele natural de Lebach, Saarland, Alemanha, onde nasceu em 02 de julho de 1776, filho de Anna Maria (nascida Baier) e Johann Gerhard Frölich (id. p. 14 e 23).
Oriundos do território alemão do Saarland (em português, Sarre), o casal imigrou para o Brasil em companhia dos filhos Mathias, Johann, Georg, Friedrich (Fritz) e Peter. Partiram do porto de Bremen, pelo navio Olbers, em 26 de setembro de 1828. Chegaram ao porto do Rio de Janeiro, em 17 de dezembro de 1828. No ano seguinte, em 10 de março chegaram a São Leopoldo, no Rio Grande do Sul. Fixaram residência na região destinada aos imigrantes alemães, em terras oferecidas pelo Governo Imperial Brasileiro (ib. p. 61).
São trisavós paternos do falecido, o casal Anna Catharina (nascida Pappen) e Friedrich (Fritz) Fröhlich (ib., p. 338). Seus bisavós: Maria (nascida Lauermann) e Johann Fröhlich (ib., p. 342). Os avós: Maria Margarida (nascida Gewehr) e Frederico (Fretz) Fröhlich (ib., p. 342). Os avós paternos são: Cecília (nascida Mader) e Balduino Fröhlich (ib. p. 344).
Fonte consultada: KEHL, Urbano e Diva Walzer Kuhn. Fröhlich/Froelich (1829-2015) - Origem e descendência - Lebach- Alemanha/Ivoti/RS-Brasil. São Leopoldo: Editora Oikos, 2015.
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2021 — Falece a rondonense¹ Lira (nascida Köhler), Batschke, esposa do empresário Gualberto (Guni) Batschke, na cidade de Cascavel, no hospital da Uopeccan, em decorrência de uma neoplasia gastrointestinal. Seu corpo é sepultado no cemitério público da sede municipal de Marechal Cândido Rondon.
O casal chegou de mudança em Marechal Cândido Rondon, em 03 de março de 1965, com os filhos Victor e Marcos, procedente do Rio Grande do Sul. No Paraná, nasceram as filhas Agnes e Suzana.
Lira e Gualberto abriram a primeira loja de móveis da cidade, no ano de 1967, e também a revenda de fogões à gás, geladeiras à querosene, utilidades domésticas e mais tarde eletrodomésticos e revenda de gás da marca Liquigás.
Anos depois foram proprietários de outros empreendimentos empresariais na cidade(nota do pesquisador). -- FOTO 25 --
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2021 — Falece o psicológo rondonense Breno Augusto Spinassi, aos 33 anos, vítima de complicações decorrentes de acometimento da COVID 19. Seu corpo é sepultado no cemitério público da cidade de Marechal Cândido Rondon.
Breno é filho do casal Sandra e Clairton Spinassi, ele juíz do Direito da comarca de Marechal Cândido Rondon. Os pais não puderam comparecer ao velório do filho, por estarem ambos em isolamento, acometidos pelo coronavírus (nota do pesquisador). -- FOTO 26 --
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2021 — O zagueiro Henrique Buss, natural de Marechal Cândido Rondon (PR), 34 anos, assina contrato até 2023 com o Coritiba, da Capital Paranaense, clube que deu-lhe projeção nacional.
Até então, o atleta joagava pelo Belenenses, de Portugal (Lance). -- FOTO 27 --
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2022 — Acontece a posse da diretoria da Associação Comercial e Industrial de Cascavel (ACIC), gestão 2022/2023, em reunião festiva no salão social do Tuiuti Esporte Clube. Assumiu como presidente, o empresário do ramo de supermercados, Genésio Pegoraro (reeleito). -- FOTO 28 --
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2022 — Sexta-feira de sol pleno em Marechal Cândido Rondon e no Oeste do Paraná Temperaturas entre 21 e 28 graus. Ventos do quadrante Nordeste, fracos (nota do pesquisador).
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2023 — O sábado amanhece sem nebulosidade na cidade de Marechal Cândido Rondon. Ventos do quadrante Sul, brisa. Temperatura ao amanhecer de 9 graus, a amanhã mais fria de 2023 até aqui. Em diversas regiãos da Região Sul, manhã de fortes geadas. À tarde, a temperatura máxima alcança 19 graus (nota do pesquisador).
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2024 — É segunda-feira. O dia amanhece na cidade de Marechal Cândido Rondon com temperatura de 20 graus, mas em queda. Ventos do quadrante Sul, fracos. Céu encoberto com nebulosidade tipificada como stratus. A partir da meia-tarde ocorre precipitação leve, a qual segue noite adentro. O volume do chuvisco, até às 8 horas do dia seguinte, atinge 7mm. A temperatura máxima do dia atinge os 21° (aferição feita via aplicativo digital AccuWeather (nota do pesquisador).
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2024 — Falece na cidade de Cascavel, onde estava internado, o farmacêutico Breno Maineri Sobrinho (conhecido como "Breno da Farmácia"), aos 70 anos, em decorrência de um quadro de infarto do miocárdio. Seu corpo é sepultado no cemitério público da cidade de Pato Bragado
Depois de atuar por mais de 40 anos na cidade de Marechal Cândido Rondon, no ramo farmacêutico, estabeleceu-se com a "Farmácia À Saude", na cidade de Pato Bragado, onde atualmente também residia.
Era natural de Caxias do Sul (RS) (nota do pesquisador). -- FOTO 29 --
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2025 — É terça-feira. O amanhecer na cidade de Marechal Cândido Rondon tem temperatura de 16 graus com sensação térmica de 14. Ventos do quadrante Nordeste, fracos, persistentes até o começo do final do dia. Céu com nebulosidade discreta tipificada como altocumulus. À tarde, também presença discreta de formações de nuvens tipo stratus.
Sobre as condições do tempo no Estado do Paraná, nesta data, o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (SIMEPAR) compartilha a seguinte nota informativa em sua página na internet:
"O vento próximo à superfície segue transportando umidade do oceano nesta terça-feira, o que se reflete em maior cobertura de nuvens entre a região central e o leste do Paraná. Deve garoar/chover fraco por alguns momentos, e as temperaturas não variam muito durante o dia. Nas demais regiões a nebulosidade fica mais variável, com possibilidade de chuvas bem ocasionais à tarde. No oeste e no noroeste paranaense as temperaturas ficam perto dos 27°C."
A temperatura máxima na cidade de Marechal Cândido Rondon atinge 28 graus (temperaturas aferidas via aplicativo digital AccuWeather) (nota do pesquisador).
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2025 — Falece na cidade de Palotina (PR), onde estava internado, professor de Educação Física, Edson Gois, de Nova Santa Rosa (PR), aos 55 anos, em decorrência de uma pneunomia.
De intensa atuação no esporte regional, Gois foi diretor do Departamento de Esportes da última cidade citada, na adminsitração do prefeito Norberto Pinz (Portal Rondon). -- FOTO 30 --
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2025 — A Lar Cooperativa Agroindustrial, com sede nacional na cidade de Medianeira (PR) e a Agroaraça Indústria de Alimentos Ltda, sediada em Nova Araçá (RS) firmam parceria, onde a primeira passa a realizar em regime de prestação de serviços 100% do abate de aves da unidade da empresa gaúcha. -- FOTO 31 --
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2025 — Falece em Salvador (BA), o médium Divaldo Pereira Franco, expoente do espirítismo, aos 98 anos, em decorrência de um câncer na bexiga (terra.com.br). -- FOTO 32 --
O professor e literano curitibano Fabrício Carpinejar publicou o seguinte texto sobre a vida e obra de Divaldo Franco, em sua página no Facebook, no dia 14 de maio:
UM POSTE DE LUZ QUE JAMAIS SE APAGARÁ
Só é possível entender a dor depois de conhecê-la de perto, ou acreditar na vida eterna depois de ter perdido alguém importante. O sofrimento nos transforma para sempre.
O médium Divaldo Franco, um dos pilares do espiritismo, se despediu dessa encarnação na noite de terça-feira (13), aos 98 anos, mas sua luz se manterá acesa.
Divaldo não seria quem foi se não tivesse superado tantas provações. Natural de Feira de Santana (BA), o caçula de 14 filhos enfrentou a saudade desde cedo: o adeus precoce do irmão José, devido a um aneurisma, e o suicídio de sua irmã Nair.
Por conta das visões, Divaldo foi vítima de discriminação na escola. Na família, seu dom tampouco era compreendido. Ninguém confiava na sua versão de que enxergava espíritos. Chegou a ser examinado por médicos e padres, pois seu pai achava que estava perturbado, ou possuído.
Aos 18 anos, após ser dispensado de um emprego em Salvador, Divaldo dirigiu-se ao Mirante do Elevador Lacerda, com a intenção de se lançar do alto. No momento decisivo, houve a aparição de sua irmã Nair: “Didi, não faça isso!”. A advertência o fez desmaiar, poupando-lhe da queda.
Logo em seguida, passou a ser confortado por uma presença espiritual que, anos mais tarde, ele identificaria como Joanna de Ângelis, sua mentora. Decidiu parar de ouvir os ecos do passado para ouvir os mortos, parar de pensar em si para ajudar os vivos — é aceitando a solidão das diferenças que nos abrimos ao encontro —, tornando-se um líder sem precedentes, autor de 260 livros, com mais de 10 milhões de exemplares vendidos.
Em 1952, ergueu a Mansão do Caminho, complexo socioassistencial que atende, diariamente, mais de 5 mil pessoas.
Em suas palestras, Divaldo costumava se lembrar de uma conversa com Chico Xavier.
Ele queria se juntar ao mestre:
— Lado a lado, seremos mais fortes.
Chico respondeu que não. Divaldo se surpreendeu com a recusa.
Então, Chico explicou:
— Dois postes de luz têm que ficar separados, para levar luz a mais lugares.
Assim Divaldo permaneceu na Bahia, Chico Xavier em Minas Gerais e, somados na distância, irradiaram a energia da empatia para o Brasil inteiro (CARPINEJAR, Fabrício. Um poste de luz que jamais se apagará. Curitiba: 13 mai.2025. Facebook: Fabrício Carpinejar. Disponível em: <https://www.facebook.com/carpinejar >. Acesso em: 17 mai. 2025).
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