1951 — Chega de mudança ao atual município de Marechal Cândido Rondon, o casal pioneiro Olga (nascida Bergmann) e Rodolfo Dreyer (...)
1852 — Pela Lei nº 12, da Província de São Paulo, é criado o município de Guarapuava, no antigo Território do Guayra¹, tornando-se o maior município, em extensão territorial da futura província do Paraná².
Toda a porção ocidental do atual estado do Paraná é parte de sua superfície (Guarapuava. Curitiba: Empreza Editora Olivero, edição especial 1928, p. 150 - Biblioteca Nacional Digital).
¹ Poderoso cacique indígena residente em área próxima às extintas Sete Quedas.
² O Paraná somente foi elevado à categoria de província do Império Brasileiro em 29 de agosto de 1853, com a assinatura da Lei nº 704, pelo Imperador D. Pedro II (nota do pesquisador).
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1934 — Pelo decreto nº 1.678/1934, o Governo do Paraná, sob a interventoria¹ de Manoel Ribas, declara caduca a concessão de terras, área de 200 mil hectares, feita em favor dos concessionários José Petry, Hans Meier, Antonio de Bittencourt Azambuja e Alberto Meier, no município de Foz do Iguaçu, sendo 50 mil para cada beneficiado, por descumprimento das cláusulas da concessão autorizada em 19 de agosto de 1919 (Diário Oficial do Estado do Paraná. Curitiba: Ano IV , nº 966, ed. 19 de julho de 1934, p. 1 e 2 ). -- FOTO 2 --
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1950 — "Chega o pioneiro João Kasper de Concórdia do Oeste, Toledo (PR), vindo de Joaçaba, Santa Ctarina. Conta que falta de informação e comunicação certa vez levou sua família a trabalhar num domingo e descansar na segunda-feira. Em outra oportunidade, sua mãe lavava roupas no rio e a água sujou. Havia uma vara de porcos-do-mato pouco acima. Outro fato interessante viu em Ponta Grossa, onde já havia 15 km de estrada asfaltada. A terra para os aterros era transportada no lombo de burros, com os animais fazendo sozinho o percurso e cabendo aos operários as tarefas de encher e esvaziar os cestos" (COSTA, Luiz Alberto Martins da. Calendário Histórico de Toledo — Cronologia de Fatos, Registros e Curiosidades da História do Município de Toledo. Toledo: GFM Gráfica & Editora, 2009, p. 158).
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1951 — Chega de mudança ao atual município de Marechal Cândido Rondon, após nove dias de viagem, o casal pioneiro Olga (nascida Bergmann) e Rodolfo Dreyer, na companhia dos filhos Norma, Neli, Lauro, Edgar, Adolfo e Lorena. A família fixou residência em sua propriedade rural comprada da colonizadora Maripá, na atual Linha Guarani, próximo à então vila de General Rondon.
No Rio Grande do Sul permaneram as filhas casadas, Ilma e Erondina¹ (colaborou Hedi Dreyer Campos). -- FOTO 1 --
¹ Esposa de Norberto Lohmann, o casal migrou para Marechal Cândido Rondon em 1953.
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1954 — A extinta empresa aérea Cruzeiro do Sul começa a operar no aeroporto da cidade de Toledo, com vôos diários para as capitais Curitiba, Porto Alegre e São Paulo, além de cidades do interior do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul (COSTA, Luiz Alberto Martins da. Calendário Histórico de Toledo — Cronologia de Fatos, Registros e Curiosidades da História do Município de Toledo. Toledo: GFM Gráfica & Editora, 2009, p. 158).
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1954 — Casam-se os jovens pioneiros rondonenses Irma Hartleben¹ e Benno Vorpagel² na igreja da Congregação Cristo (IELB), da cidade de Marechal Cândido Rondon, em celebração oficiada pelo pastor Theno Rheinheimer. O casal formou família com o nascimento dos filhos Delcio³, Medi, Sidio (Chico) e Eldir (Fritz).
Hoje (10.12.2020), o casal é aposentado e mora na cidade de Marechal Cândido Rondon, porém mantém a decenária propriedade rural na Linha Heidrich. -- FOTO 3 --
¹ É filha do casal Olga (nascida Klug) e Emílio Hartleben, nascida na localidade de São Paulo das Missões (agora município), na época pertencente a São Luiz Gonzaga (RS).
O casal Olga e Emilio formaram família com o nascimento dos filhos Helmuth (casou com Alida Griep), Guido, com Frida Griep; Ilda, com Georg Vorpagel; Artur, com Irene Zarnott; Irma, com Benno Vorpagel; Arminda, com Olindo Vorpagel (irmão de Benno); Maurício, com Zemilda Reinke; Arlindo, com Silvana Vorpagel; Marcos, com Otília Hüttner; e Nelsi,com Balduíno Schüler.
O casal Hartleben e filhos chegaram de mudança em Marechal Cândido Rondon no dia 12 de maio de 1953. Tinha vindo antes para conhecer a região, quando o genro Georg Vorpagel veio de mudança em 1951.
² É natural de Linha Lavínia, município de São Paulo das Missões (RS), nascido em 14 de novembro de 1930, filho de Margarida (nascida Wacholz) e Carlos Frederico Vorpagel ²͘¹.
Margarida e Carlos Frederico chegaram de mudança em Marechal Cândido Rondon no começo de 1951, na companhia dos filhos Marcolino²˙², casou com Iris Tischer; Oldina, com Arnoldo Reinke; Erna, com Alfredo Strelow (este casal permanecer morando no Rio Grande do Sul, onde veio a falecer); Adalina, com Oswaldo Heinrich; Olindo, com Arminda Harleben; Teobaldo, com Elvira Schöne; Selma, com Gilberto Voigt; Silda, com Balduíno Reinke; e Selvino, com Irena Vorpagel.
O pai de Benno Vorpagel veio pela primeira vez ao Oeste do Paraná para olhar e conhecer as terras, em 1949. Retornou ao Oeste do Paraná em 1950, depois de consultar a família, acompanhado do filho Teobaldo (na época com uns 15 anos), para fazer a compra de terras e derrubar o mato e construir na clareira um abrigo para a família e animais.Comprou terras na linha que depois ganhou o nome de Linha Heidrich²˙³.
Pai e filho vieram na companhia do sobrinho e primo Georg Vorpagel (recém casado com Ida Hartleben, irmã de Irma Hartleben, futura esposa de Benno), de mudança para atual Marechal Cândido Rondon.
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O filho Benno ficou no Rio Grande do Sul para terminar a engorda de um lote de porcos. Veio meses depois junto com seu tio Paulo Vorpagel e família, também de mudança para o atual município de Marechal Cândido Rondon. Chegaram em 13 de junho de 1951.
A venda do último lote de suínos era para a família ter dinheiro para sobreviver no Paraná até fazer dinheiro no novo local, conta o pioneiro.
Benno lembra também que primeiro dinheiro que a família conseguiu fazer no Paraná foi com a venda de batatinhas, ovos e com o primeiro lote de suínos engordado meses depois da chegada. Todo o excedente era oferecido para as famílias migrantes que chegavam nos meses e anos seguintes, até que elas conseguissem se ajeitar financeiramente. O pioneiro comenta ainda que a sua família forneceu gratuitamente muita fruta depois que o grande pomar, implantado pelo pai, começou a produzir.
Outro fato que o pioneiro aponta foi a abundância de caça existente na época, da qual a família pode se aproveitar naqueles dias de carestia de alimentos.
Entre outros muitos registros históricos de que recorda, Benno relata:
1 – Assim que chegou ao Paraná foi trabalhar de carroceiro para o pioneiro Seno Lang, de Quatro Pontes, dono de uma serraria com junto comumo irmão, puxando toras do mato, em tempo bom. Quando chovia puxava com a junta de bois, as toras do pátio para mais perto do ponto de serra. Adianta que mais tarde deixou de trabalhar para o dono da serraria, e começou a transportar toras do mato para quem encomendava seu serviço e também pranchas para a construção de bueiros.
2. Recorda ainda num gesto de gratidão, mesmo passado tantas décadas, que ganhou toda a madeira do antigo patrão Seno Lang para construir a sua casa quando casou.
3. Outro fato que destaca com ênfase foi a derrubada da mata e limpeza da área para a construção da primeira igreja da Congregação Cristo – tocos de árvores arrancados com machado e picaretas na força do braço pelos pioneiros da comunidade. Recorda que certo dia chegou o diretor da colonizadora Maripá, Willy Barth, e vendo a turma naquele sofrimento, pediu que parassem e que a empresa iria limpar a área com o trator de esteira.
4. Lembra que seu pai foi pioneiro da Comunidade São Mateus, na Linha Heidrich, atendida pelos pastores da Congregação Cristo e forte apoiador para a construção da extinta Escola Municipal Francisco Alves, na mesma Linha, que teve como primeiro professor Eugênio Heidrich e depois Lori Heidrich.
5. Outro fato de que fala com certo sentimento, foi quando o filho Delcio ficou doente e teve que ser internado no Hospital Filadélfia, do Dr. Seyboth, e a família estava desprovida de dinheiro. Para pagar as despesas do internamento, como não tinha dinheiro para pagar, o médico pioneiro propôs que Benno viesse lavrar a sua chácara. Assim, o pioneiro saiu por várias dias de carroça da Linha Heidrich até a cidade, uns 12 kms, entre idade e volta, para pagar a conta. Saia de madrugada e retornava noite adentro.
6. Mais um fato que destaca Benno, é que seu pai, além de se dedicar à agricultura, montou um abatedouro na propriedade nos anos seguintes à chegada de mudança e teve dois pontos (açougues) na cidade de Marechal Cândido Rondon, um ao lado do antigo Bar Floresta (em frente a atual agência do Banco Brasil) e outro ponto Kosler, à Rua Independência, entre a Rua Minas Gerais e Avenida Rio Grande do Sul. Fornecia também carnes para o açougue de Francisco Strenske, hoje (10.12.2020), localizado no atual (10.01.2021) estacionamento do Supermercado Rimmava, acesso pela Avenida Maripá. Como também para atender encomendas de terceiros.
²˙¹ Carlos Vorpagel faleceu em Marechal Cândido Rondon em 15 de dezembro de 1972 e estava casado em segunda núpcias com Hilda Wachholz, sobrinha da primeira esposa, também falecida na cidade.
²˙² Foi aluno da primeira turma de escolares rondonenses do professor pioneiro Osmar Albino Frank.
²˙³ A região recebeu o nome em homenagem aos três irmãos Heidrich: Herne, Balduíno e Edwino, ali pioneiros.
Ver mais, clique aqui (ítem 1951).
Detalhe: Os Vorpagel e Hartleben de Marechal Cândido Rondon tem suas ascendências nas famílias imigrantes da Pomerânia e que se instalaram na região de São Lourenço e Canguçu (RS), cuja segunda e terceira descendências migraram para o noroeste do Rio Grande do Sul.
Ver mais, clique aqui.
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1957 — Chega na então vila de General Rondon, o pioneiro Auri Osmar Zart¹, procedente da cidade de Não Me Toque (RS). Auri Osmar Zart é filho de Edmundo e Fridolina Zart e irmão de Virica Zart, esposa do então prefeito municipal de Marechal Cândido Rondon, Dealmo Selmiro Poersch.
Em Marechal Rondon, Auri casou-se com a professora Zita Deckes. Anos mais tarde o casal se separou.
O pioneiro foi diretor-técnico da pavimentação asfáltica das primeiras e principais ruas de Marechal Cândido Rondon — qualidade que até hoje (01.07.2018) se mantém quase 100% (nota do pesquisador). -- FOTO 4 --
¹ É falecido em 21 de maio de 2022. Seu corpo foi sepultado no cemitério público de Marechal Cândido Rondon.
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1969 — Toma posse com delegado titular da Delegacia de Polícia de Marechal Cândido Rondon, o 1º Sargento Pekim Tenori de Souza, nomeado pela Portaria Estadual nº 1.559, de 07 de julho de 1969 (nota do pesquisador).
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1971 — Casam-se os jovens pioneiros rondonenses Lizelotte Strenske e Romito Graebin, na Igreja Evangélica Martin Luther, da cidade de Marechal Cândido Rondon, em celebração presidida pelo pastor Harald Malschitski.
Ela, filha do casal pioneiro Alvine (nascida Reuter, imigrante alemã) e Francisco Strenske. -- FOTO 5 --
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1976 — O município de Marechal Cândido Rondon estreia na Copa Tibagi de Futebol de Salão, na cidade de Cascavel, jogando contra o município de Campo Mourão, no Ginásio de Esportes Sergio Mario Festugatto.
A equipe rondonense perde o jogo por 3x1 e é eliminada da competição (nota do pesquisador).
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1978 — Tempestade atinge várias localidades do município de Marechal Cândido Rondon provocando o destalhamento de moradias, igrejas e pavilhões. A chuva forte provoca grandes alagamentos (nota do pesquisador). -- FOTO 6 --
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1984 — "Falecem vítimas de acidente rodoviário, os radialistas Euzébio Garcia e Jaime Zeni, ambos da Rádio Guaçu de Toledo. Haviam viajado ao Sudoeste do Estado para cobrir disputa esportiva entre equipes de Toledo e Pato Branco" (COSTA, Luiz Alberto Martins da. Calendário Histórico de Toledo — Cronologia de Fatos, Registros e Curiosidades da História do Município de Toledo. Toledo: GFM Gráfica & Editora, 2009, p. 158).
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1986 — Acontece a primeira exposição de artistas rondonenses, como parte da agenda programática dos festejos do 26º aniversário do município de Marechal Cândido Rondon. A amostra contempla pinturas e trabalhos de entalhe em madeira e ocorre no hall de entrada da Prefeitura Municipal.
A exposição apresenta trabalhos de Dirceu Valdir Borchardt e Orlando Borchardt, do então distrito rondonense de Pato Bragado; de Neli Dreher e Maria do Carmo Maffei, do então distrito rondonense de Quatro Pontes; de Paulo Drivoski, do distrtio rondonense de Margarida; de Albino Bertoldo Gruber, Célia Tessmann, Elpídio Perius, Edio Strey, Clovis Levandowski, Elizabeth (nascida Thessing) Koniecziniak, Idete Arantes Altmann, Ilse Weber, Norma Hoffmann, Odilo Erasmo Schuster, Oliveira dos Santos, Ondy Ritter e Richardt Balko, todos da sede municipal.
A exposição permaneceu aberta até o dia 25 de julho (WIEDMER, Ronaldo Luiz. Panorama. Marechal Cândido Rondon: Rádio Difusora do Paraná, vol. 004, cad. junho e julho de 1986, ed. 18.07.86, p. 409-A. Programa de Rádio).
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1986 — Como parte da agenda programática de eventos alusivos às comemorações do 26º aniversário de Marechal Cândido Rondon, apresenta-se no pavilhão da Matriz Católica Sagrado Coração de Jesus, o grupo "Os Pequenos Cantores de Canoas", da cidade de Canoas (RS), vinculado ao colégio lassalista local (WIEDMER, Ronaldo Luiz. Panorama. Marechal Cândido Rondon: Rádio Difusora do Paraná, vol. 004, cad. junho e julho de 1986, ed. 18.07.86, p. 409-A. Programa de Rádio). -- FOTO 7 --
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1988 — Falece na atual cidade de Mercedes (PR), o jovem Willy Baash¹, aos 25 anos, em decorrência de um acidente com a sua motocicleta. Seu corpo é sepultado no cemitério público local.
"De acordo com informações de pessoas que presenciaram o fato, Willy Baach¹, com uma moto Honda XL-250, tentava saltar alguns montes de terra no meio de uma rua em obras para pavimentação asfáltica. No entanto, a brincadeira acabou em tragédia quando Willy perdeu o equilibrio e caiu, com a pesada moto caindo sobre seu corpo. Willy Baach sofreu vários ferimentos inclusive fratura no pescoço e foi trazido para o Hospital Marechal Rondon (localizado na cidade de Marechal Cândido Rondon, PR, grifo nosso), onde deu entrada já sem vida" (JM GOMES (João Marcos). Panorama. Marechal Cândido Rondon: Rádio Difusora do Paraná, vol. 017, cad. julho e agosto de 1988, fls. 63. Programa de Rádio). -- FOTO 8 --
¹ Sobrenome correto é Baasch (nota do pesquisador).
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1994 — O selecionado brasileiro de futebol conquista o Tetracampeonato Mundial, nos Estados Unidos, ao derrotar a Itália nos pênaltis por 3 a 2.
Sobre as comemorações que aconteceram em Marechal Cândido Rondon e em duas localidades no Paraguai pelo feito alcançado pela Seleção Brasileira, a Rádio Difusora do Paraná produziu a seguinte matéria:
A comemoração pela conquista do Tetra Campeonato Mundial de Futebol foi estendida até a madrugada em Mal. Rondon. A Avenida Rio Grande do Sul ficou completamente tomada pela população que foi à rua para festejar.
Um conjunto musical instalou-se para animar a festa que teve direito a carreata e muito foguetório. A Policia Militar acompanhou as comemorações e atendeu algumas ocorrências. (...) Darci de Lima precisou ser atendido no Pronto Socorro Municipal. Ele sofreu uma queda com a sua bicicleta durante as comemorações e teve um ferimento na cabeça. Atendido no Pronto Socorro ele foi encaminhado para o hospital onde permanece em observação. Uma criança sofreu queimaduras no rosto. Ela foi atingida por uma bomba de fogos de artifício. No Pronto Socorro ela recebeu recebeu atendimento e em seguida foi liberada. O Kadet branco placas ADX-9742 foi multado por estar estacionado de forma de impedir a passagem dos veículos que participavam da carreata.
A conquista do Tetra foi também muito comemorada pelos brasileiros moradores no Paraguay. Na cidade de Santa Rita houve carreata, muitos fogos e até um baile foi improvisado. Em Laranjal (Naranjal, nome correto, grifo nosso), onde a maioria da população é brasileira, a festa não foi menor. Logo após a vitória do Brasil a população foi para as ruas comemorar e a festa só terminou pela meia-noite (sic) (in: Panorama. Marechal Cândido Rondon: col. 052, cad. julho a agosto 1994, fls. 153. Programa de Rádio).
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2013 — Circula a primeira edição da Revista Paz em Marechal Cândido Rondon e região, criada pela jornalista rondonense Kelli Cristina Scherer. "O objetivo da publicação é levar mensagens de fé e esperança, com informações úteis, transformadoras e que possam fazer a diferença na vida das pessoas, representando uma opção única, exclusiva e diferenciada de leitura para a população rondonense e de municípios vizinhos", segunda a periodista -- FOTO 9 --
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2014 — Pela Lei nº 4.684, é criada a Fundação Promotora de Eventos de Marechal Cândido Rondon (PROEM).
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2015 — A Câmara Municipal de Quatro Pontes, em sessão solene, outorga o título de Cidadã Benemérita à professora Lúcia Lucila Majolo¹, que chegou à cidade em 1965 assumindo a direção da Escola Municipal Dona Leopoldina, na época pertencente à rede pública de ensino de Marechal Cândido Rondon (O Presente, ed. especial Marechal Cândido Rondon 55 Anos, p. 40). -- FOTO 10 --
¹ Lúcia Lucila Majolo é nascida em 20 de Dezembro de 1933, em Alto da Légua, município de Venâncio Aires, Estado do Rio de Grande do Sul. É a filha de mais nova do casal Margarida e Jacob Niederle, que tiveram 11(onze) filhos, Pedro – Paulo – Kuniberto – Maria – Augusto – Alfredo – Hilda – Olga – Thereza – Elza e Lucia.
A família perde a mãe, Margarida Niederle, em 1944, quando Lucia tinha 11(onze) anos de idade.
Em 1936, a família muda-se para Soledade (RS), onde se dedica à atividades agrícolas. Dois anos depois transfere residência para Lajeado Grande (RS), na época Palmeira das Missões.
No ano de 1948, a família passa a residir em Crissiumal (RS). Em 1951, Lucia Lucila entra no Convento de Freiras das Irmãs da Imaculada Conceição, no qual fica um ano e retorna para casa.
Em 1955 Lucia Majolo casa-se com Mario Majolo, que conhecia há cinco anos. O casal formou família com o nascimento de quatro filhos: Angélica – em 1956, Miria – em 1958, Jaime – em 1959 e Jair – em 1964, todos nascidos em Linha Alto Crissiumal.
No ano de 1965, a família decide vir morar no Paraná, em Quatro Pontes.
Em 02 de Janeiro deste ano, o esposo Mário vem com a mudança na companhia dos filhos Angélica, Miria e Jaime. A esposa Lucia e o filho Jair, por motivo de doença deste, vem de ônibus, posteriormente, no dia 18 de Janeiro de 1965.
Formação e atividades educacionais
Com relação a formação escolar, Lúcia Lucila Majolo cursa a Escola Normal Colegial Estadual, de 1969 a 1971, em Marechal Cândido Rondon; Faculdade de Pedagogia, em Palmas (PR), de 1973 a 1975; e Pós Graduação de Especialização em Administração Escolar, nos anos de 1978 e 1979.
Em 1952, anos 19 anos de idade, inicia a sua trajetória na educação, como Professora na Escola de Lajeado Progresso (RS). No ano seguinte, segue novamente para o Colégio das Irmãs Porto Alegre. Deixa o educandário e regressa novamente para casa no final deste ano.
Em 1954, assume a Escola em Alto Crissiumal na Igreja local, onde atua como professora e oficia cultos dominicais. Muitos dos filhos e netos dos seus primeiros alunos em Alto Crissiumal foram posteriormente seus alunos em Quatro Pontes.
Em 15 de Fevereiro de 1965, assume a Escola Municipal Dona Leopoldina, de Quatro Pontes, que havia sido fundada há 2(dois) anos, então pertencente ao município de Marechal Cândido Rondon. Foi professora e diretora da escola por muitos anos.
No ano de 1971 participa da fundação e criação do Colégio Ginasial Particular do Conselho Nacional de Escolas da Comunidade (CNEC), o Colégio Cenecista Padre Montóia, que era mantido com recursos de mensalidades dos alunos.
Em 1981, assume as funções de Diretora e Administradora, sendo que 1984, o colégio passa à funcionar no mesmo prédio da Escola Municipal Dona Leopoldina, quando, ante as dificuldades de manter o ensino particular, o ginásio passou a ser Estadual.
Em 1976 assume também a direção do Colégio das Irmãs, em Quatro Pontes, onde hoje é o Seminário São Cura Dar’s.
No ano de 1978 presta concurso público ao quadro de magistério do Estado do Paraná, sendo que, dentre 1.509 concorrentes, obteve o 19º lugar.
Resumindo, a professora Lucia Lucila Majolo tem a seguinte trajetória na Educação e em outras atividades:
→ Professora da Escola Particular de Lajeado Progresso Distrito de Tiradentes – município de Três Passos (RS), em 1950;
→ Professora da Escola Particular da Capela Santa Catarina distrito de Crissiumal, Município de Três Passos(RS), de 1951 a 1953;
→ Professora da Escola Municipal Souza Dantas de Alto Crissiumal, - município de Crissiumal (RS), de 1953 a 1964;
→ Professora Estadual do Estado do Paraná, de 1973 a 1984;
→ Diretora e Administradora do Colégio Cenecista Padre Montóia Quatro Pontes, de 1981 a1982;
→ Professora e Diretora da Escola Municipal Dona Leopoldina
Quatro Pontes, de 15 de Fevereiro de 1965 a 26 de Setembro de 1983.
Em 1984, a professora se aposenta,no entanto continua a participar ativamente em segmentos da cidade de Quatro Pontes, atuando como:
● Catequista por 34 anos; Ministra Auxiliar e Missionária da Igreja Católica, realizando diversos serviços auxiliares em celebrações religiosas, visita à doentes, missões, atos fúnebres e outros.
● Suplente de Vereadora pelo município de Quatro Pontes, nas eleições de Outubro/2000.
● Presidente do Clube de Idosos Amigos de Quatro Pontes, por 06(seis) anos, época da fundação, legalização dos estatutos e construção da sede própria.
● Presidente do Conselho Tutelar de Quatro Pontes.
● Participação de Conselhos Municipais.
(Colaborou Jair Majolo).
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2015 — Acontece na sede da Associação Atlética Banco do Brasil, com começo as 19h30m, a solenidade do Prêmio Produtor Destaque 2015 de Marechal Cândido Rondon, organizado pelo Conselho Municipal de Desenvolvimento Agropecuário. -- FOTO 11 --
São conferidos prêmios para onze famílias de agricultores:
- bovinicultura de leite: Luiz Henrique Sturm;
- produção de grãos: Márcio José Rempel e família;
- horticultura: Sadi Maldaner e família;
- suinocultura – categoria iniciador: Christian e Clayton Haab;
- suinocultura – categoria terminador: Adriano e Cleonice Besen;
- diversificação de atividades agropecuárias: Cláudio e Iara Bickel;
- avicultura de corte: Adelar Borth;
- piscicultura: Hilário Schöninger;
- mandiocultura: André Afonço Bach e família;
- inovação tecnológica na propriedade rural: Ademir Weirich, da Pescados Vitória; e
- Personalidade Destaque “Mérito Agropecuário 2015”: Alcino Biesdorf.
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2016 — Acontece no município de Entre Rios do Oeste a 6ª etapa do Cicluturismo 2016, organizado pela Agência de Desenvolvimento Turístico da Região das Cataratas do Iguaçu e Caminhos ao Lago de Itaipu - ADETUR - (O Presente. Marechal Cândido Rondon: edição de 19 de julho de 2016, p. 24).
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2017 — Acontece no auditório da Associação Comercial e Empresarial de Marechal Cândido Rondon (ACIMACAR), reunião de fundação da Associação Rondonense de Ciclismo (ARC).
Durante o encontro ocorreu a eleição da primeira diretoria e do conselho fiscal da néo-entidade: Presidente, Paulo Liro Berwig; vice-presidente, Ricardo Nied; secretária, Gitana Peres Peres; 2º secretário, Jean Rodrigo da Silva; tesoureira, Eli Hofer; 2ª tesoureira, Deisi Schuller; diretor de comunicação social, Cristiano Marlon Viteck; 2º diretor de comunicação social, Sérgio Mokfa; diretor de eventos, Scharlston Jakson Abbeg; e 2ª diretora de eventos, Joise Fabiane Brach. Conselho Fiscal, efetivos: Rafael Alexandre Zastrow, Marco Aurelio Stenzel e Davi Gerson Zimmermann; suplentes: Maicon Roberto Raupp, Carlos Kracke e Caroline Wilmsen da Silva (nota do pesquisador). -- FOTO 12 --
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2018 — Falece o cirurgião-dentista rondonense João Ramos, vítima de câncer (nota do pesquisador)-- FOTO 13 --
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2019 — Após reavaliar o pedido, depois de tê-lo negado, o vereador Adriano Backes (Democratas) se licencia da Câmara Municipal e assume como secretário municipal de Agricultura e Política Ambiental de Marechal Cândido Rondon.
O legislador municipal licenciado substitui o engenheiro-agrônomo Leandro Dadalt que assumiu, por concurso, função na Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (ADAPAR) recentemente (nota do pesquisador). -- FOTO 14 --
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2020 — O Comitê Estratégico Soja Brasil (CESB) anuncia que produtor Laercio Dalla Vecchia, do município de Mangueirinha (Sudoeste do Paraná), é o Grande Case¹ Campeão 2019/2020 - Sul/Nacional, o Desafio Nacional de Máxima Produttividade com uma produção de 118,82 sacas por hectare.
O agricultor atingiu o resultado sem ter feito aplicação de inseticidas (Boletim Informativo FAEP. Curitiba: Ano XXXV, nº 1516, de 20.072020 a 31.07.2020, p.4 e 5). -- FOTO 15 --
¹ Palavra inglesa que significa "caso".
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2021 — A semana se finda na cidade de Marechal Cândido Rondon sem precipitação pluviométrica, mesmo com a nebulosidades dos dias anteriores. A temperatura entra em declinio com a entrada de uma massa polar, com vento forte do quadrante sul (nota do pesquisador). -- FOTO 16 --
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2022 — Acontece na sede distrital de Dois Irmãos, município de Toledo (PR), o 9º Encontro da Família Scherer, descendentes do imigrante alemão Mathias Scherer e de sua esposa Elizabeth Neis. O evento contou contou a presença do cardeal D. Odilo Scherer, membro da sóbole do casal pioneiro (nota do pesquisador). -- FOTOS 17 e 18 --
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2022 — O domingo é de céu encoberto no período matutino e até a meia tarde, com vento do quadrante Sul, frio na cidade de Marechal Cândido Rondon e no Oeste do Paraná. Temperaturas entre 11 e 17 graus (nota do pesquisador). -- FOTOS 19 e 20 --
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2023 — É segunda-feira. O dia amanhece na cidade de Marechal Cândido Rondon com céu encoberto de nebulosidade, o qual se manteve durante todo o dia. Por volta da 5 horas, ocorre precipitação pluviométrica de baixa intensidade e de curta duração. à tarde, ocorrem novas precipitações pluviométricas de média intensidade e intermitentes. Temperatura ao amanhecer de 16 graus com sensação térmica de 14. A máxima do dia chega ao 19 graus (aferição feita aplicativo digital AccuWeather). Ventos do quadrante Nordeste, brisa (nota do pesquisador).
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2024 — É quarta-feira. O amanhecer na cidade de Marechal Cândido Rondon tem temperatura de 14 graus com sensação térmica de 13° Celsius. Céu encoberto com nebulosidade tipificada como altocumulus. O período vespertino se apresenta sem nebulosidade. Ventos do quadrante Nordeste, brisa. A temperatura máxima do dia atinge os 24° Celsius (aferição feita via aplicativo digital AccuWeather (nota do pesquisador). -- FOTO 21 --
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2024 — O professor doutor Tarcísio H. Vanderlinde, do curso de Geografia do campus de Marechal Cândido Rondon da Unioeste, publica em sua página no Facebook o artigo adiante:
UMA LUZ NA ESCURIDÃO
Muitas questões da história antiga abordadas pelo historiador Flávio Josefo (37-100) causam suspeitas pelo “excesso de ornamentos”. Para o pesquisador, separar casos reais de lendas que foram construídas sobre determinado assunto será sempre um desafio. Por outro lado, costuma-se dizer que, se abolirmos tudo o que parece lenda, praticamente não teríamos história antiga.
Para o conceituado historiador Carlo Ginzburg, as narrativas fabulosas e contradições encontradas em Josefo, mesclam-se com dados preciosos, que denotam conhecimentos profundos da história e das tradições judaicas e que a arqueologia moderna vem comprovando de maneira, às vezes, surpreendente.
As narrativas de Josefo lembram os textos bíblicos. Contudo, o autor acrescenta muitas outras informações que não constam na Bíblia. O paralelo entre a obra de Josefo e os textos canônicos da Bíblia, tem ênfase maior com os livros do Antigo Testamento. Porém, aparecem também fragmentos oportunos se consideradas as narrativas do Novo Testamento. É o caso por exemplo, de um recorte que fala de Jesus, e que se assemelha muito sobre o que se lê sobre ele na Bíblia:
“Naquele tempo havia um homem sábio chamado Jesus. Seu procedimento era bom e era conhecido por suas virtudes. E muitas pessoas dentre os judeus e de outras nações tornaram-se seus seguidores”.
E prossegue:
“Pilatos o condenou a ser crucificado e a morrer. Mas aqueles que se tornaram seus discípulos não abriram mão de seu discipulado. Eles relataram que ele lhes teria aparecido três dias depois da sua crucificação e que estaria vivo. Tendo isso em vista, ele talvez tenha sido o Messias, a respeito do qual os profetas relatavam maravilhas”.
Ainda que pairem suspeitas de interpolações posteriores nessas passagens, a dúvida verbalizada pelo historiador, persiste na mente de muitos de seus conterrâneos no século XXI. Há, contudo, algo novo no cenário bíblico milenar: Não são poucos os judeus que no tempo presente reconhecem YESHUA como o Messias anunciado pelos profetas. São os judeus da Nova Aliança.
Visitantes podem ser surpreendidos em Jerusalém, ou outras cidades da Terra Santa, por esse segmento judaico disposto a cantar e a orar com palestinos, ou peregrinos cristãos que chegam à Terra Santa procedentes de todos os recantos do planeta. A mídia em geral não se sente muito motivada para valorizar o assunto.
A mistura espiritual pacífica de idiomas em cânticos e orações, lembra episódios da aurora do cristianismo descritos no livro dos Atos dos Apóstolos. É crescente o número de cristãos que entendem que esses encontros interétnicos não são apenas reuniões sociais exóticas ou sem propósito.
João, o “discípulo amado”, com sensibilidade espiritual, já havia observado ao seu tempo, que, uma luz havia brilhado na escuridão, e, que a escuridão nunca haveria de apagá-la.
(Artigo publicado no O Presente em 12.07.24) -- FOTO 22 --
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2024 — É anunciada a nova classificação do Aeroporto Regional Coronel Adalberto Mendes da Silva, da cidade de Cascavel (PR).
"Com o aumento do número de passageiros que embarcam e desembarcam, em relação a 2022, o número aumentou 25% em 2023. A expectativa é que em 2024 passe os 400 mil passageiros. Com isso, a Anac elevou a classificação para classe II.
Categoria que o deixa em condições semelhantes a dois importantes centros do interior do estado, Londrina e Maringá, no Norte do Paraná" (Catve). -- FOTO 23 --
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