1972 — É inaugurada a sede provisória, à Rua Santa Catarina, 640, da recém criada Acimacar (...)
1955 — É inaugurada a Rádio Colméia¹, a primeira emissora da rádio da cidade de Toledo (PR), depois nominada de Rádio Guaçu (COSTA, Luiz Alberto Martins da. Calendário Histórico de Toledo — Cronologia de Fatos, Registros e Curiosidades da História do Município de Toledo. Toledo: Gráfica e Editora GFM, 2009, p. 208).
¹ Esta emissora foi junto com a Rádio Cultura, de Foz Iguaçu, as duas rádios regionais ouvidas pelos pioneiros rondonenses e dos municípios circunvizinhos, até a entrada em operação da Rádio Difusora Rondon AM (hoje Rádio Difusora do Paraná), em 19 de novembro de 1966,na cidade de Marechal Cândido Rondon (nota do pesquisador).
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1969 — O Lions Club de Marechal Cândido Rondon, recebe a visita do Kid Abdala¹, médico de Francisco Beltrão (PR), na condição de governador do clube de serviço (Rádio Difusora Rondon: Governador Lions esteve entre nós. Marechal Cândido Rondon: No mundo das notícias... as notícias do mundo, vol. 08, cad. 25.8.1969 a 31.12.1969, [s.p.] — ). -- FOTO 2 --
1970 — São protocolados sob o nº 24.608 na Junta Comercial do Paraná, os documentos de constituição da Cooperativa Agrícola Mista Rondon Ltda., hoje Cooperativa Agroindustrial Copagril(Rádio Difusora Rondon AM. N mundo das notícias ... as notícias do mundo. Marechal Cândido Rondon: ed. 1.102, de 19. 09. 1970, [s.p.]. Programa de Rádio.
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1970 — É eleita a nova diretoria da Associação Rondonense de Estudantes Secundários (ARES), da cidade de Marechal Cândido Rondon(nota do pesquisador):
Presidente – Armindo Fercho
Vice - Zenon Dipp
Secretário – Lito Bruxel
2º Secretário – Ursula Strenske
Tesoureiro – Rudolfo Fell
2º tesoureiro – Floriano Poersch
(Fonte: Rádio Difusora Rondon AM. No mundo das notícias ... as notícia do mundo. Marechal Cândido Rondon: ed. 1.105, ded 23.09 1970, [s.p.]. Programa de Rádio).
1974 — Falece na cidade de Engenheiro Beltrão (PR), no Hospital São Francisco, o padre Aloys Jacobi (no Brasil, Aloísio Jacobi), em decorrência de insuficiência cardíaca e broncopneunomia. Seu corpo é sepultado na cidade paraanense referenciada. -- FOTOS 3 e 4 --
O religioso foi um pioneiro da antiga e enorme Prelatura¹ de Foz do Iguaçu, na região de Campo Mourão.
Quanto ao seu trabalho missionário no Noroeste do Estado do Paraná, o padre Henrique Perbeche deixou escrito o seguinte relato sobre o seu confrade:
UM PIONEIRO DO SERTÃO
1.Em busca do ideal
Aos 17 de novembro de 1904, Aloísio Jacobi (seu registro "Aloys Jacobi") nasceu em Struth, circunscrição de Mulhausen, na Turíngia, Alemanha. Seus pais: Felipe Jacobi e Maria Richardt Jacobi. Foi o quinto filho dentre oito irmãos e uma irmã. Os oito anos do primeiro grau terminou-os durante a 1ª Grande Guerra, em 1918.
Como garoto percebeu forte apelo para o sacerdócio. A situação não ajudava. O pai exigiu que aprendesse o ofício de carpinteiro. Foi um aprendizado de três anos. Conquistou seu diploma profissional. Isto lhe foi como um lapejo de triunfo. Mas logo se apagou. Não era isso que seu coração ambicionava.
Eram anos amargos aqueles para Alemanha: inflação, insatisfação, agitação. Para sobreviver, necessário foi empregar-se em fábricas e minas. O pai conseguiu montar carpintaria e serraria própria. O jovem Aloísio teve que assumir a responsabilidade principal. Afinal, era ele oficial no mister.
A vida avançava, mas Aloísio nem de longe se sentia realizado. Que fazer para tornar-se sacerdote? - Foi quando lhe caiu nas mãos um folheto sobre "vocações tardias". Uma experiência promovida pela Sociedade do Verbo Divino. Com 26 anos tornou a insistir, e tomou a parada. Com estudo intensivo de dois anos, preparou-se para a grande aventura.
2. No Brasil
Os Superiores acharam-no apto para ir para o Brasil. Foi curiosa a sua vinda com uns colegas. Para uns europeus o Brasil era uma terra perigosa, tendo que enfrentar desde o desembarque com onças, cobras e até selvagens perigosos ... os jovens vieram precavidos de machados, facões, ferramentas de tudo que é jeito e mesmo bengalas de carvalho. E sabe ... quase tudo foi útil.
Aos sete de janeiro de 1929 entraram no Instituto Missionário São Miguel, em Antônio Carlos, Minas. Ai absorveram o resto dos estudos humanísticos e aprenderam o português. O Instituto Missionário estava em seu segundo ano de funcionamento, daí havia muita coisa para ser realizada ainda. Aloísio Jacobi com a sua arte de carapintaria não foi poupado para melhorar o ambiente inicial do seminário.
Em 1932 fez o noviciado em Santo Amaro, São Paulo. Era outra vez um seminário nos começos, e Aloísio entendia de seu ofício. Com tenacidade trabalhando e estudando venceu mais esta etapa. Recebeu as ordens sacerdotais em 1936, e concluiu seus estudos no ano seguinte.
Pe. Aloísio Jacobi retornou então a Alemanha para visitar seus pais e parentes, e celebrar suas Primícias aos 34 anos. Bem nos podemos figurar a alegria de seus e de sua própria. Agora conquistara o ideal de verdade. Suas férias na Europa foram de dois meses. Em fevereiro e 1938 Pe. Jacobi estava de retorno ao Brasil, à disposição dos Superiores.
3. O trabalho pastoral
Sua nomeação foi para o Paraná, na região de Pitanga. Nunca tinha estado no sul. Não sabia o rumo. O jeito era mandar-se primeiro para Ponta Grossa. Quem viveu naqueles tempos de 1938 e conheceu o interior do Paraná, sabe o que era a vida ali.
Pe. Aloísio Jacobi empacotou sua bagagem e pegou o trem de São Paulo a Ponta Grossa. Era o meio de locomoção mas prático de então. Se a viagem corria normal levava umas 20 horas. Em Ponta Grossa a Sociedade do Verbo Divino dirigia paróquias e o Colégio São Luís.
E agora, como atingir Pitanga? Duas vezes por semana ia uma "diligência" (os paulistas chamavam de "jardineira") até Guarapuava. "Diligência" era um "caminhão"-ford, com carroceria adaptada com bancos de madeira. Era o predecessor do ônibus de antanho. O passageiro tinha direito a uma pequena bagagem de mão. O chofer ou dono da "empresa" ia de revólver à cinta. Isso garantia o devido respeito. Uma estradinha estreita, ora esburacada, ora cheia de pedras irregulares. Com um dia esticado de viagem, chegava-se felizmente a Guarapuava.
Para Pitanga não havia ainda linha de "diligência". Aí era até que se conseguisse algum velho caminhão de porcos, que desse um beiradinha aos racionais. E assim é que Pe. Aloísio Jacobi alcançou o seu primeiro campo de apostolado.
As caixas com a bagagem mais pesada foram transportadas em carroção puxado por oito animais da colônia-russo-alemã de Ponta Grossa. E Pitanga era o fim da estrada. Daí pra frente uma picada para carrocinha, ou a cavalo ou a pé... afundando pelo sertão a dentro. Afora Curitiba, o único posto policial no interior do Paraná havia em Ponta Grossa.
Campo Mourão pertencia a Pitanga. e esta era um distrito de Guarapuava. Era 1938! A paróquia de Pitanga tinha sido criada em 1934. Sua área era circunscrita pelos rios: Ivaí, Piquiri e Bonito.
Ao Pe. Aloísio Jacobi, com força jovem, competia fazer as viagens pelas capelas e pelos povoados nascentes. Cabia-lhe o território que constituiu a área inicial da Diocese de Campo Mourão. Uns trinta mil quilômetros quadrados.
4. Quem eram os moradores?
Certo, havia gente boa... mas, sendo um lugar fora de qualquer controle, era um valhacouto para muitos suspeitos e malfeitores mesmo. Havia aventureiros sonhadores, que buscavam o "tesouro escondido dos jesuítas" expulsos de Vila Rica. Havia os vaqueiros tangendo gado do Mato Grosso. Cargueiros de mulas buscar mercadorias. Pequenos grupos de índios disseminados pela malária. Paraguaios buscando erva-mate. Lugarejos do "fim do mundo", por onde jamais passou um padre. Caçadores mal-encarados. Bandidos foragidos. Em Mamborê, centro de espiritismo, dois fulanos com duas ou mais mulheres cada um. Certo pai teria negociado a própria filha por uma vaca, e achava ter feito um negócio da China! Bailes quentes com brigas de morte. Desavenças entre uma povoação e outra. Festas religiosas avacalhadas. Incêndio de capelas. Frequentes ameaças de morte ao padre ...
5. Campo Mourão
Em 1940 pela primeira vez Pe. Jacobi conseguiu realizar a vinda de Dom Manoel Koenner SVD a Campo Mourão. Por essa oportunidade apareceu também uma comissão da parte das autoridades de Guarapuava para definir o patrimônio de Campo Mourão. Houve preferências tendenciosas por causa de certos interessados. A demarcação não satisfez ao povo, que apelou à intervenção do padre e do bispo. Nada se conseguiu. No ano seguinte a região foi tremendamente castigada pela malária. Inúmeras mortes por faltar medicamento. Em 1941 visita pastoral. Dom Manuel obteve bons resultados espirituais.
Em 1942, aproveita-se da Guerra para desacreditar o Pe. Jacobi e o Dom Manuel Koenner, por serem alemães. Denunciado como quinta-coluna. Pe. Jacobi teve que se apresentar ao Chefe de Polícia de Curitiba. Este vexame foi providencial, pois além de sair justificado, o Governo Estadual assumiu maior interesse na colonização do interior.
Pe. Jacobi recebeu o encargo de formar a Paróquia de Campo Mourão. Chegou aí aos 5 de março para fixar residência. Foi um começo difícil.
Havia no Rio do Meio uma capela inacabada com um puxadinho, que era a sacristia. Aí se instalou Pe. Aloísio. Capela vazia: nem altar, nem bancos. Sacristia: apenas paredes e chão. Um certo Luís Losso de Guarapuava prometera fazer a igreja para o novo patrimônio. Pe. Jacobi dera-lhe a planta e a relação do madeiramento.
Na sede havia uma escola, a casa do professor João Schner, e o armazém do Jarcelino e Jeremias.
Pe. Aloísio registra em suas memórias: "Cheguei em estrema pobreza. Nem tinha apetrechos para a missa. As primeiras missas as rezei trajando a minha camisola. Fabriquei um alta com sacrário. Dai uma cama, uma mesa e um banquinho". Dia 19 de março seria a primeira festa do Padroeiro, São José! Correu a notícia "Luís Losso está chegando com todo o material e com pessoal". Mas ... ele "trocou de religião"! Tornou-se adventistas. Seus sequazes fizeram estardalhaço de propaganda!
No dia 19 de março, o bom povo nem deu bola a Luís Losso. Reuniu-se modesto na pobre capela. Organizou-se a primeira comissão da paróquia. Primeira obra pra realizar-se: a nova matriz. Luís Losso desacorçoado vendeu para a comissão o material trazido. Cada membro com Cr$ 500,00, o que em 1943 era dinheiro grosso.
Mais tarde, Dom Manuel mandou-lhe uma caixa com paramentos e toalhas para a igreja. Pe. Jacobi pessoalmente com uns voluntários, das florestas tiraram a madeira necessária. E no dia 19 de março de 1944 já foi rezada a missa na nova matriz.
Em 1945 foi feita a casa paroquial, apesar de mil oposições e contradições, mesmo da parte dos Superiores.
6. O avanço
Nesta altura iniciava-se a colônia Peabiru. O sertão abria-se rumo ao norte. Em 1946 foi criado o Município de Pitanga, e Campo Mourão o integrava. Houve novos e veementes desentendimentos com o Dr. Sadi, que finalmente em 1947 se retirou para Guarapuava.
Neste ano Pe. Aloísio foi escoiceado por um cavalo, ficando acamado quase um mês. Teve uma peneunomia dupla. De cama atendia o pessoal para casamento. Em 1947 Campo Mourão torna-se Municípío.
Em 1948 com Dom Manuel Koenner dá-se o primeiro início de Engenheiro Beltrão. Em setembro o Governador Moisés Lupion visita Campo Mourão, sendo saudado por Dom Manuel. O Governador elogia a obra do vigário, e dá uma ajuda para a matriz. - Neste ano começa a correr a primeira "diligência" ligando Pitanga a Peabiru, iniciativa do sr. Artur Almeida.
Em 1949 Peabiru torna-se Município, e pede um vigário. E no ano seguinte Pe. Jacobi assume a nova paróquia de São Batista de Peabiru. Pe. João Assmann SVD torna-se vigário em Campo Mourão.
Nos quatro anos nos arredores há uma explosão de paróquias: Cianorte, Jussara, Terra Boa, Mamborê, Araruna, Cruzeiro.
Em Peabiru, em 1953 logo de início Pe. Jacobi sofreu um acidente sério com o jipe. Por uns meses foi-se tratar das fraturas em São Paulo. Em 1956 foi iniciada a construção da matriz.
Em 1960 Campo Mourão recebe seu primeiro Bispo, Dom Eliseu Simões Mendes, e a SVD dá por concluída sua obra em Campo Mourão. A população da Diocese passava já de 700 mil habitantes.
No ano seguinte, Pe. Aloísio faz férias na Alemanha, e angaria auxílios para seus trabalho
7. Engenheiro Beltrão
Os primórdios do povoamento de Engenheiro Beltrão devem ser colocados nos primeiros anos do século XX. Os primeiro colonizadores vieram do sul para o norte. Eram oito paulistas vindos por Ponta Grossa, Guarapuava, Pitanga, Campo Mourão. Era a fascinação do decantado tesouro dos jesuítas escondido pelos arredores de Vila Rica do Ivaí (hoje "Fênix"), Campina dos Sepulcros e Campina das Lagoas que aliciava os aventureiros.
Realmente, Pe. Sebastião Carlos Wurst SVD deixara anotado no Livro de Tombo de Guarapuava: "Em 1913 era eu coadjutor em Guarapuava. Esta paróquia ocupava a terça parte do Estado do Paraná. Visitei a Serra da Pitanga, quando representantes de oito famílias vieram me pedir um padre para ir pra além do Campo Mourão, para batizar e fazer casamentos. Acertamos a ida para janeiro de 1914. Via esta realizada por Pe. Francisco Vedder".
Paraná tinha um único Bispado, que era Curitiba. Desde 1907 os padres da SVD dirigiam a paróquia de Guarapuava.
A primeira missa em Engenheiro Beltrão rezada por Pe. Jacobi foi em fins de 1945. Quem deu maior apoio para erguer um capela foi o sr. Adelino Santiago, dono de uma serraria. Obra essa realizada em três anos. Funcionava como capela de Peabiru.
Engenheiro Beltrão fez parte sucessiva de vários municípios, vindo a constituir-se município autônomo em 1955. No ano seguinte para a crisma, só em Eng. Beltrão havia quase 500 pessoas.
Em 1962 é instalada aí a paróquia Nossa Senhora das Graças. A casa paroquial o bom povo já construíra de antemão para receber o primeiro vigário, Pe. Aloísio Jacobi, em fevereiro de 1963.
A igreja ainda era de madeira, e por demais pequena. Assim, após bom planejamento, decidiu-se em 1964 dar início à nova matriz de material. As plantas da obra foram elaboradas nos escritórios de arquitetura da SVD em Nemi. Linhas modernas. O interior amplo, já de acordo com a renovação litúrgica. Há lugar para 1.200 sentados. Seu estilo serviu de partida a outras igrejas no Paraná.
Hoje ali está a grandiosa realização, a bem dizer a reflitir o espírito aberto do Pe. Aloísio, e a vida sacrificada pelas almas a ele confiadas.
8. A Pastoral
Quanto à pastoral, Pe. Aloísio Jacobi não se notabilizou por realizações fora de série. Não era de muita palavra, mas era de ação. Usou e desenvolveu todas as atividades a nível de seu tempo: Apóstolo da Oração, Congregações Marianas, grupos de Catequistas, Promoção Vocacional, Cursilhos, Movimento Familiar Cristão, TLC, Missões populares, Escolas, Reuniões, Encontros, Cursos de Religião, Ministros da Eucaristia. Foi sempre aberto a tudo que era o bem das almas.
9. De volta ao Pai
Sirvam-nos uns trechos da longa carta que o Revmo. Provincial Pe. Antônio Koremann SVD escreveu ao relatar a morte do Pe. Jacobi: "Cabe-me o dever de levar ao seu conhecimento que no dia 21 de setembro (1974) o bom Pe. Aloísio Jacobi foi chamado pelo Pai do céu.
Já ao começar a semana não se sentia bem ... Ao saber do seu estado, aos 19 de setembro dirigi-me para Engenheiro Beltrão. os confrades da vizinhança substituiram-no nos compromissos pastorais. O médico me advertiu que o caso era grave: pneunomia dupla e insuficiência cardíaca.
Sábado cedo sentiu-se melhor, e fez questão fechada de voltar à casa paroquial. Rezei missa em seu quarto, e Pe. Aloísio tranquilamente comungou ainda sob as duas espécies. A unção dos enfermos já a recebera dia antes. Mais tarde sua respiração tornou-se pesada, pediu para ser reconduzido ao hospital. Não se deixou carregar. Levantou-se e foi andando. Junto à porta não aguentou mais. Pensei que fosse o fim. Entretanto levaram-no ao hospital, onde logo o colocaram no exigênio.
Nesta hora veio o sr. Bispo, dando-lhe a benção. Pe. Aloísio murmurou qualquer coisa a respeito das escolas. Com a mão procurei soergeur-lhe a cabeça. Ele abriu bem os olhos, fixou-os num determinado ponto, e disse: "Olha lá! Olha lá!" Foram as suas derradeiras palavras. Morreu como viveu, com um imenso amor por seus paroquianos.
Seu guardamento na matriz foi um triunfo...
Domingo, 22 de setembro, às 10 hs suas exéquias dentro da missa paroquial. O Exmo. Sr. Bispo e oito sacerdotes. Milhares de fiéis do lugar e das cidades vizinhas e da região formaram o préstito. Presente estava a Banda Municipal de Campo Mourão. O DD. Sr. Prefeito de Campo Mourão fez a emociante alocução de despedida.
Merecidamente Pe. Aloísio Jacobi é tido como fundador de três cidades; Campo Mourão, Peabiru e Engenheiro Beltrão. A região que ele percorria pregando e evangelizando hoje se distribui entre três dioceses...
Como ele expressamente pediu, foi enterrado em Engenheiro Beltrão mesmo, no meio de seus paroquianos.
De fato numa carta já mais antiga a Dom Eliseu escrevia a Pe. Jacobi: Pediram-me na Alemanha para vir descansar na Europa. Eu respondi que eu preferia ser sepultado entre os meus paroquianos, pelos quais mais de trinta anos trabalhei".
Pe. Aloísio Jacobi, alma simples, pioneiro inquebrantável, apóstolo incansável do sertão.
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1975 — Os Correios do Brasil (ECT) lançam em Foz do Iguaçu, no Parque Nacional do Iguaçu, dois selos postais em "Defesa do Meio Ambiente", destacando neles, as Cataratas do Iguaçu e o Ipê Amarelo (nota do pesquisador). -- FOTO 5 --
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1976 — É inaugurado o Museu Histórico Celso Formighieri Sperança¹, na cidade de Cascavel, atualmente instalado no Centro Cultural Gilberto Meyer. A legislação pertinente à criação do museu é assinada pelo prefeito municipal Pedro Muffato (1973-1977).
A iniciativa para a criação do Museu veio do professor Alexandre Câmpara, também seu primeiro diretor, e de Heitor Jorge (colaborou Alceu F. Sperança). -- FOTOS 6, 7 e 8 --
¹ Nascido em Caçador (SC), em 6 de março de 1927, Celso Formighieri Sperança, filho de Carlos Sperança e Regina Formighieri Sperança, prestou os primeiros estudos na cidade natal, seguindo mais tarde para Curitiba (PR).
Na capital paranaense trabalhou no laboratório farmacêutico Raul Leite e como escrivão policial. Nessa atividade, passou a fornecer notícias à imprensa. A qualidade de seus textos atraiu a atenção dos diretores do jornal O Estado do Paraná, que o convidaram a militar no jornalismo, atividade que o apaixonou e à qual se manteve ligado até o fim da vida, transmitindo o gosto pelas letras também aos filhos.
Casou-se em maio de 1950 com Nilce Leite, com quem teve três filhos: Alceu Aristides, Regina Maria e Carlos Sperança Neto. Em 1953, atendendo a chamado do primo José Neves Formighieri, o primeiro prefeito da recentemente emancipada cidade de Cascavel, no Oeste paranaense, assumiu a Secretaria Geral da Prefeitura.
Trabalhou em várias administrações municipais tanto em Cascavel quanto em Foz do Iguaçu, Medianeira, Catanduvas, Santa Helena, São Miguel do Iguaçu e Matelândia, geralmente na condição de contabilista, área na qual se graduou através de cursos no Brasil e na Argentina.
Foi o iniciador da indústria gráfica no Oeste do Paraná e abriu os primeiros jornais de Cascavel e Foz do Iguaçu. Cartorário em Cascavel e Guaraniaçu, prestou também assessoria técnica a oito Câmaras Municipais da região Oeste e dirigiu a Rádio Colmeia de Cascavel na década de 1960. Morreu em Caçador, aos 50 anos, em 2 de março de 1977( Texto transcrito daAcademia Cascavelense de Letras).
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1977 — É anunciado a compra pela Prefeitura Municipal de Marechal Cândido Rondon (PR) de um tronco de ipê¹, de 9 metros de comprimento por 1,5m de diâmetro, para ser exposto na entrada da cidade, na atual rotatória de acessso da rodovia BR-163 à cidade antes citada, "como marco de uma riqueza que o Município possuía há muitos anos atrás".
A aquisição é feita do agricultor Waldir Zimmermann², morador na Linha Concórdia, de onde a peça é transportadora por um caminhão de propriedade de Inácio Gromowski³, com apoio de uma pá-carregadeira da Prefeitura Municipal (que seguia à traseira da carroceria ajudando na sustentação da pesada carga, grifo nosso).
A maneira como o tronco é transportado até o local de exposição, causou grande curiosidade entre os populares (Rondon Hoje. Marechal Cândido Rondon: Editora Independente Ltda., ano 1, nº 8, ed. 21 a 28 de setembro de 1977, p. 12).-- FOTOS 9 e 10 --
¹ Este tronco, depois de anos em exposição, desapareceu da noite para o dia. Segundo algumas versões, a peça foi levada para uma serraria no município de Quatro Pontes e transformada em madeira beneficiada. Não sabe quem a retirou do local e, certamente, o dinheiro auferido não deu entrada ao caixa da Prefeitura de Marechal Cândido Rondon (nota do pesquisador).
² É genitor do jornalista rondonense Jadir Zimmermann (id.).
³ Era proprietário de uma serraria no distrito rondonense de Margarida (id.).
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1977 — O Lions Club de Marechal Cândido Rondon repassa para a emprsa LYS Eletrônicia o valor de Cr$ 40.962,00, pela venda do "equipamento necessário para a instalação de uma torre retransmissora de televisão no Município. Os aparelhos de retransmissão dos sinais televisivos ficam em torno da quantia total de Cr$145 mil.
O registro junto ao Dentel¹ é providenciado pelo engenheiro eletrônico Telmo de Oliveira de Curitiba
"Assim que o equipamento estiver instalado, o rondonense terá oportunidade de captar² as imagens das emissoras de televisão próximas" (Rondon Hoje. Marechal Cândido Rondon: Editora Independente Ltda., Ano 1, nº8, ed. 21 a 27 de setembro de 1977, p. 12; e nº 9, ed. 28 de setembro a 05 de outubro de 1977, p. 2).
¹ Departamento Nacional de Telecomunicações (nota do pesquisador).
² A recepção do sinal de televisão, na época, era muito precária (id.)
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1978 — A comunidade Escolar do distrito rondonense de Novo Horizonte, Escola de Primeiro Grau Zulmiro Trento, realiza evento comemorativo ao "Dia da Árvore", com a participação de alunos, dirigentes do educandário e comunidade.
A agenda programática de eventos ressalta a necessidade da preservação ambiental e adoação ações ecologicamente corretas, como plantio de árvores nativas. Vários alunos apresenta redações alusivas ao transcurso da data, durante a solenidade.
Outro destaque do evento é a apresentação do Pelotão Verde, organizado pelo professor Plínio Seger e formado por 10 estudantes (Novo Horizonte prestou significativa homenagem à árvore. Rondon Hoje. Marechal Cândido Rondon: Editora Independente Ltda., nº 57, ed. 26 de setembo a 3 de outubro de 1978, p. 7).
A construção foi conduzida pelo construtor Emilio Strey. A inauguração da nova igreja ocorreu no dia 05 de junho de 1983 (GREGORY, Valdir. IECB 50 ANOS - 1959 -2009. Marechal Cândido Rondon: Editora Germânica, 2008, p. 124).
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1986 — Acontece o 12º Encontro de Corais Luteranos, em Marechal Cândido Rondon, no pavilhão de eventos da Comunidade Evangélica Martin Luther, com a participação de 15 entidades coralistas.
Para participação especial do encontro é convidado o coral da Matriz Católica Sagrado Coração de Jesus da cidade sede do evento (Rádio Difusora Rondon AM. Panorama. Marechal Cândido Rondon: vol. 006, ed. 22.09.1986, p. 221. Programa de Rádio).
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1986 — Celebra Bodas de Ouro o casal rondonense¹ Otília e Reinaldo Schmidt que se casaram na Vila Vasconcelos, no município de Tapes, Rio Grande do Sul (WIEDMER, Ronaldo Luiz. Panorama. Marechal Cândido Rondon: vol. 006, ed. 20.09.1986, p. 203. Programa de Rádio).
1990 — Acontece na sede social da Associação dos Servidores Municipais de Marechal Cândido Rondon (ASSEMAR) encontro motivacional dos apoiadores da campanha eleitoral das candidaturas¹ de Werner Wanderer (vinha de mandatos de deputado estadual) e do vereador Elio Rusch para deputado estadual (O Paraná — Coluna Marechal Cândido Rondon. Cascavel: ed. 27 de setembro de 1990, p. 10).
¹ Os dois candidatos se elegeram e Marechal Cândido Rondon passou a ter o primeiro e único deputado federal. Werner Wanderer ganhou mais três mandatos consecutivos. Elio Lino Rusch se reelegeu por sete vezes consecutivas, tornando-se o único político do Oeste Paraná com este resultado junto à Assembleia Legislativa do Paraná (nota do pesquisador). -- FOTO 11 --
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2004 — Falece o primeiro prefeito, gestão 1993/1996, do município de Mercedes (PR), desmembrado de Marechal Cândido Rondon, Lídio José Schneider, vítimado por um câncer. Seu corpo é sepultado no cemitério da cidade.
Exerce um segundo mandato de prefeito, gestão 2001/2004. Também foi vereador na Câmara Municipal de Marechal Cândido Rondon, quando Mercedes era distrito (nota do pesquisador). -- FOTO 12 --
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2005 — Durante a sua visita a 31 ª Festa Nacional de Porco no Rolete, da cidade de Toledo (PR), o governador Roberto Requião é incitado pelo presidente do Sindicato Rural de Medianeira (PR), Ivonir Lodi, para reavaliar a sua disposição de não autorizar o plantio de sementes transgênicas no Paraná.
A resposta do governador é dura e estupida: "É a maior estupidez de um agricultor". A reprimenda teve forte repercussão de reprovação no agronegócio paranaense (COSTA, Luiz Alberto Martins da. Calendário Histórico de Toledo — Cronologia de Fatos, Registros e Curiosidades da História do Município de Toledo. Toledo: GFM Gráfica & Editora, 2009, p. 209). -- FOTO 13 --
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2008 — Falece o pioneiro rondonense Curt Ringenberg, do distrito de Porto Mendes, aos 81 anos, em decorrência de um enfarte do miocárdio. Seu corpo é sepultado no cemitério da sede municipal de Marechal Cândido Rondon.
Sobre o casal pioneiro, o filho Rubens faz o seguinte relato:
"No início do ano de 1960, chegam em Porto Mendes, o casal Curt e Hedwig Ringenberg¹, acompanhados do concunhado Giuseppe Macchioni, com o intuito de conhecerem as terras anunciadas em Santa Catarina para venda no distrito.
No mês de junho do ano seguinte, após comprarem uma chácara próxima à vila,e providenciarem acomodações, vieram de mudança com a família. Adquiriram também uma colônia na Linha São Carlos na mesma época.
Curt nasceu em 17 de maio de 1927 em Ibirima (SC), filho do casal Maria Gething (gaúcha) e Johann Ringenberg (imigrante alemão, nascido na Bavária).
Hedwig é nascida em 17 de julho de 1926 em Presidente Getúlio (SC), filha do casal Maria Geib (gaúcha) e Willi Hoppe (imigrante alemão, nascido em Berlim).
Hedwig e Curt casaram-se em Presidente Getúlio e tiveram três filhos: Gisela, Rubens e Osvino (nascido no Paraná).
Além de exercerem a atividade agrícola, dona Hedwig exercia a profissão de cabeleireira e cuidava dos afazeres domésticos.
Curt foi sócio fundador do Clube Sempre Verde, mais tarde passando o título de sócio para seu filho Rubens.
No início da década de 80, a propriedade rural em que residiam foi indenizada pela Itaipu. A partir de então passaram a residir na cidade de Marechal Cândido Rondon". -- FOTO 14 --
¹É falecida em agosto de 2010, debilitada pela idade e cistite. Seu corpo foi sepultado no cemitério público da cidade de Marechal Cândido Rondon (colaboração de Reni Wachholz Ringenberg, nora).
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2014 — A Igreja Evangélica Congregacional do Brasil (IECB), paróquia de Marechal Cândido Rondon, realiza programação festiva em comemoração aos 55 anos de fundação da comunidade (O Presente).
2014 — Acontece na cidade de Toledo (PR) a 41ª Festa Nacional do Porco no Rolete (nota do pesquisador). -- FOTO 15 --
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2015 — Acontece o 8º Concurso de Oratória nas Escolas organizado pela JCI Marechal Cândido Rondon. O tema do concurso foi “Minha cidade precisa de mim, qual é o meu papel?"
Na categoria de Ensino Fundamental, foi campeã a aluna Tainara Felipe Krummenauer, do Colégio Estadual Frentino Sackser. Na categoria de Ensino Médio, o primeiro colocado ficou o estudante Cláudio Henrique Weiss, do Colégio SESI (O Presente. Marechal Cândido Rondon: ed. 30 de setembro de 2015, p. 23).
O troféu é conquistado com o placar de 3 sets a 1 sobre o time de Colombo. As finalistas garantem vaga à Divisão A dos JAP's(O Presente. Marechal Cândido Rondon: ed. 4446, p. 32). -- FOTO 17 --
O time de futebol sete masculino, de Marechal Rondon, conquista título inédito de campeão, da divisão B, dos Jogos Aberto do Paraná JAP's após a vitoria de 3 a 2, diante do time da cidade de Carambeí(O Presente. Marechal Cândido Rondon: ed. 4446, p. 32.) -- FOTO 18 --
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2018 — Ocorre no auditório da ACIMACAR (Associação Comercial e Empresarial de Marechal Cândido Rondon), a solenidade de troca de comando do Batalhão de Polícia de Fronteira (BPFron), com sede na cidade de Marechal Cândido Rondon, com a presença do secretário de Estado da Segurança Pública, delegado Julio Reis.
Assumiu o batalhão especial da Polícia Militar do Estado do Paraná, o major Saulo de Tarso Sanson da Silva em subsituição ao major André Dorecki (O Presente. Marechal Cândido Rondon: ed. 21 de setembro de 2018, p. 16). -- FOTO 19 --
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2018 — As prefeituras municipais de Marechal Cândido Rondon e Mercedes, em função de convênios e parcerias celebradas com o Governo Federal, recebem cada uma, um ônibus escolar adaptado para cadeirantes com plataforma elevatória, com 60 lugares (O Presente. Marechal Cândido Rondon: ed. 25 de setembro de 2018, p. 29).
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2019 — Acontece na Praça Willy Barth, no período vespertino, o encerramento festivo da 3ª Semana do Ciclista de Marechal Cândido Rondon, organizado pela Associação Rondonense de Ciclismo (ARC).
O evento tem como atrações principais o passeio ciclístico, sorteio de 15 bicicletas e brindes, recreação infantil, exames de saúde gratuitos, além de distribuição de 6 mil picolés e frutas a todos os participantes (nota do pesquisador). -- FOTO 20 --
Ver vídeo do passeio ciclístico, clique aqui (o primeiro destaque do audiovisual é Tioni de Oliveira com sua filha).
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2019 — Com adesão ao Worl Clean UP (Dia Mundial da Limpeza), a JCI Marechal Cândido Rondon, da cidade de Marechal Cândido Rondon, realiza atividades de recolhimento de lixo em área de preservação ambiental no Loteamento Ceval, na sede municipal rondonense (O Presente. Marechal Cândido Rondon: ed.18 de setembro de 2019, p. 31).
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2019 — Em continuidade ao seu projeto ambiental para o Dia da Árvore, a Associação Comercial e Empresarial de Marechal Cândido Rondon (ACIMCAR) realiza o plantio de 200 mudas de espécies nativas e frutíferas, nos fundo do Loetamento Acimacar.
No ano anterior, a entidade classista já tinha feito o plantio de 300 mudas (Palotina Press).
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2020 — O SICOOB Marechal Cândido Rondon inaugura a revitalização e readequação dos espaços internos¹ de sua agência da Rua D. João VI esquina com a Rua Santa Catarina, na cidade de Marechal Cândido Rondon.
O projeto é da banca do arquiteto rondonense Arlen Güttges (O Presente. Marechal Cândido Rondon: ed. 18 de setembro de 2020, p. 31).-- FOTO 21 --
¹ As obras na agência foram realizadas pela empresa rondonense Baseforma, do engenheiro civil Elói Eckstein (nota do pesquisador).
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2020 — A Câmara Municipal de Marechal Cândido Rondon aprova o Projeto de Lei nº 23/2020, de autoria do vereador Claudio Köehler (Claudinho), que declara como patrimônio histórico, cultural e ambiental do município a cinquentenária falsa-seringueira da Praça Willy Barth, localizada na sede municipal (O Presente. Marechal Cândido Rondon: ed. 25 de setembro de 2020, p. 12).
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2020 — Começa a colocação das vigas sobre a rodovia federal BR 163, para a formação de pista de acesso, nas proximidades do Portal da Entrada da cidade de Quatro Pontes. Para a operação são usados vários caminhões guindastes (nota do pesquisador). -- FOTO 22 --
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2021 — Falece na cidade de Toledo o engenheiro civil Rafael Schiavinato, aos 40 anos (nascido em 106.06.1981) após 80 dias de internamento em decorrência de complicações da COVID 19.
O engenheiro é filho do casal deputado federal Marlene e José Carlos Schiavinato, ambos falecidos pelo mesmo mal em 12 de março e 13 de abril de 2021, respectivamente (nota do pesquisador). -- FOTOS 23 e 24 --
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2021 — Estatística da 20ª Regional de Saúde do Paraná, com sede na cidade de Toledo, revela que o município de Marechal Cândido Rondon ocupa a segunda posição em violência autoprovocada entre municípios que integram a regional, no período 2015/2020 e mais 1º semestre de 2021, num total de 270 ocorrências, apenas superado por Toledo, com 924 casos.
No período em consideração, o município de Marechal Cândido Rondon teve 51 óbitos contra 114 da cidade de Toledo (O Presente. Marechal Cândido Rondon: ed. 21 de setembro de 2021, p. 14 e 15).
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2022 — O prefeito municipal de Marechal Cândido Rondon (PR), compartilha audivovisual nas mídias sociais audio visual apresentando rol de obras a serem realizadas nos próximos meses no município (nota do pesquisador). -- FOTO 25 --
2022 — O Papa Francisco nomeia o padre Algacir Munhak, missionário scalabriniano, nascido em São João do Oeste, Cascavel(PR), bispo da Diocese de São Miguel Paulista (S), em subsituição ao bispo Manuel Parrado Carral, por ter requerido a aposentadoria (O Pitoco. Cascavel: Ano XXVII, nº 2.363, ed. 30 de setembro de 2022, p. 10).
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2022 — A quarta-feira é de intensas chuvas na cidade de Marechal Cândido Rondon e no Oeste do Paraná, até perto da meia-noite, com muitas trovoadas. A somatória das precipitações pluviométricas chegou aos 100mm, em alguns pontos. O que provocou o aumentou significativo do volume de água de córregos, riachos e rios. As chuvas do dia foram as mais volumosas do mês de setembro.
Ventos do quadrante Noroeste, fracos. Temperaturas entre 17 e 25 graus (nota do pesquisador).
|| Assistir vídeo da enchente do Rio Marrecos, (clique aqui) na divisa dos municípios de Marechal Cândido Rondon e Toledo. O curso d'água também é conhecido como Arroio Marrecos.
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2023 — Comemora seus 103 anos, a pioneira rondonense Emma (nascida Nitschke) Ahmann, natural da Romênia, do Leste Europeu, filha do casal imigrante Maria Hartmann e Samuel Nitschke. A família imigrou ao Brasil quando ela tinha cinco anos, fugindo da guerra.
A pioneira casou-se com Alfredo Ahmann (falecido e, 16 de novembro de 1986), na cidade de Arabutã (SC) e com ele formou família com o nascimento de Irene, Arlene, Anita, Ademar e Darci.
Em 1966, os Ahmann migraram de Santa Catarina para o distrito rondonense de Iguiporã (colaborou Irene Ahmann, filha). -- FOTO 26 --
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2023 — É quinta-feira que começa com temperatura de 23 graus. Ventos do quadrante Nordeste, moderados, persistentes até o começo do final da tarde. Nebulosidade esparsa durante o dia, tipificada como stratocumulus.
A temperatura máxima alcança 37 graus com sensação térmica de 39 graus (temperaturas aferidasa via aplicativo digital AccuWeather (nota do pesquisador).
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2024 — É sábado. O amanhecer na cidade de Marechal Cândido Rondon tem temperatura de 20 graus. Céu sem nebulosidade. Presença de névoa úmida. Ventos do quadrante Nordeste, brisa.
Sobre as condições do tempo no Estado do Paraná, nesta data, o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (SIMEPAR) compartilho a seguinte nota informativa em sua página na internet:
"Neste sábado, o tempo continua bastante instável no Paraná. A frente fria atua sobre o oceano, mantendo elevado os índices de instabilidade no estado. Em vários setores, as precipitações ocorrem a qualquer hora do dia, acompanhadas por descargas elétricas. Apesar das chuvas previstas, a condição é de tempo abafado, principalmente no interior".
A temperatura máxima do dia atinge aos 29 graus (temperaturas aferidas via aplicativo digital AccuWeather) (nota do pesquisador).
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