1955 — É assentado o primeiro registro de casamento no cartório do então distrito de General Rondon, pelo cartorário Willy Carlos Trentini: Margarida (nascida Schmidt) e José Roberto Feiden (...).
1834 — Falece em Lisboa, Portugal, no Palácio Queluz, o 1º imperador do Brasil, D. Pedro I, aos 36 anos, no mesmo quarto e na mesma cama onde tinha nascido, em decorrência de tuberculose. -- FOTO 2 --
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1924 — Chega à cidade de Foz do Iguaçu o primeiro grupo de revoltosos, da conhecida Revolta Paulista, sob o comando do coronel João Francisco.
O militar rebelado "e seus homens encontram a cidade desguarnecida e deserta. Seus habitantes, aterrorizados com os boatos que o Governo espalhava sobre os rebeldes, tinham se refugiado em Puerto Aguirre¹, situada bem em frente, do outro lado do rio, em território argentino" (MEIRELLES, Domingos. As noites das grandes fogueiras: Uma história da Coluna Prestes. Rio de Janeiro: Editora Record, p. 220 a 225 — 6ª edição). -- FOTOS 3, 4 e 5 --
O então tenente Dilermando Cândido de Assis, na época comandante dos combatentes à coluna paulista no Oeste do Paraná, baseada em "Apontamentos" do tenente Tank, relata que a trupe de revoltosos paulistas era liderada pelo tenente Juarez Távora: "Do Porto São Francisco, em uma canôa, partiu a expedição sob o comando do então Juarez Távora, chegado a barranca do Rio Paraná, nas proximidades da cidade, tomaram a terra e com precaução seguiram á cidade. Ao approximar-se perto da Cadeia Pública, ouviram vozes e cautelozamente avançaram e de subito, de fuzis apontados, empurraram a porta, que cedendo mostrou um cadaver de uma mulher, preta, rodeados por algumas pessôas: era um velório ... Iguassú estava tomada" (sic) (in: Nas barrancas do Alto-Paraná: fragmentos históricos da Revolução de 1924. Rio de Janeiro: Empreza Grapjica Editora, 1926, p. 291).
Milton Ivan Heller corrobora a informação de Dilermando, ao compartilhar que a primeira patrulha de amotinados a chegar em Foz do Iguaçu estava sob a liderança do tenente Juarez Távora (in: De Catanduvas ao Oiapoque: O martírio de rebeldes sem causa. Curitiba: Instituto Histórico e Geográfico do Paraná, 2006, p. 88)
A recomendação aos iguaçuenses para fugirem da cidade imediatamente, porque os rebeldes estavam a caminho da cidade, é alardeada pelo militar Dilermando Cândido de Assis, comandante das tropas legais no Oeste do Paraná, tão logo que ele e seus homens, atônitos, aportaram à margem portuária. O militar e seus subalternos tinham chegado a Foz do Iguaçu no começo da noite do dia anterior pelo vapor Iberá, "um dia antes e fora de hora", amedrontados com o encalço da tropa de Távora que se dirigia à Tríplice Fronteira.
Em polvorosa com a aterradora notícia, quase a totalidade da população da incipiente da Foz Iguaçu, temendo pela sua vida, toma do básico e foge em busca de refúgio no lado argentino e no lado paraguaio.
Otília Schimmelpfeng, pioneira iguaçuense, testemunha daquelas horas de pavor e alvoroço, conta:
(...) pela hora do almoço, chegou correndo um sentinela, gritando que os revolucionários estavam chegando. A família deixou o almço sobre a mesa e figiu de carro em direção a Porto Aguirre. Quem podia fugir, fugia. Gente com trouxa nas costas, crianças nos braços, de carroça e a pé. Em 1924 não havia porto organizado e a barranca do rio Iguaçu estava cheia de gente, quase todos choravam. Automóveis, carroças e cavalos tinham quer deixados na margem brasileira. As famílias mais representativas de Foz do Iguaçu agruparam-se na Argentina, em Itacuru, em casas cobertas de capim (Haller, op. cit., p.88 e 89).
Sobre o grande êxodo de moradores de Foz do Iguaçu para o lado argentino, o jornal "El Pueblo", de Posadas, em sua edição de 16 de setembro, com base na informação de Hernández Flores, Jefe de Ayudantia, escreve:
(...) Es la eterna lidia politica en las repúblicas; a nosotros nos sucedia lo mismo hasta en el año 1890; cuando no emigrábamos al Brasil, emigrábamos al Paraguay ou al Uruguay.
Tales son las características mas salientes de la guerra civil, y es por eso que debemos proceder com entonces procedian con nostros nuestros vecinos: prestarles ayuda y proteción a los emigrados, sean del color politico que sean y solo porque buscan entre nosotros garantias para su vida.
A propósito de estos acontecimientos corresponde decir que la Gobernación ha dispuesto que se les suministren a los emigrados los alimentos y todo lo que sea posible en Puerto Aguirre, hasta que se lleven de aqui mayores recursos.
Según las informaciones que recibió, pasan de seiscientos los emigrados en sua mayoria mujeres y niños (Assis, op. cit.: 294).
Já o correspondente do extinto jornal curitibano "Diário da Tarde, em matéria despachada desde Puerto Aguirre, com o título:"O generoso acolhimento dos fugitivos em Puerto Aguirre" descreve a situação de penúria em que estão vivendo àqueles que tiveram que abandonar suas casas, seus comércios, suas atividades, para pôr a salvo a sobrevivência de sua vida e da família, na margem oposta da fronteira, em solo argentino, depois de uma arriscada travessia do Rio Iguaçu: "Durante os primeiros quinze dias, os emigrados sem recursos de Foz do Iguaçu, accommodados uns em ranchos e dependências disponíveis da empresa O. Hansen & Cia., outros em barracas improvisadas com cobertores, ponches, lencóis e mesmo trapos, foram carinhosamente alimentados por conta do governo Argentino, que mais um vez soube dar prova do altruísmo de seu povo e da amizade que devota ao nosso paíz" (id.: 303).
Ao chegar às Três Fronteiras, a coluna de Távora logo comete atrocidades: fuzilam² covardemente o tabelião local Franklin Sá Ribas.
A referenciada Otília Schimmelpfeng relata que o bárbaro assassinato é fruto de denúncia de um desafeto do servidor público O denunciante chega ao comandante insurgente e delata que Sá Ribas é contrabandista de gado, sem nunca ter sido. Sem investigar a vericidade da delação, o tabelião quando volta "numa noite para pegar uma vaca leiteira que alimentava a sua famila e um vizinho (...). Levaram o promotor até a beira do rio, cavaram uma cova e fuzilaram o homem".
Quando chega ao fim o movimento revoltoso, "denuncianente fugiu e nunca mais voltou a Foz do Iguaçu" (Haller, op. cit., p. 89).
Dilermando Cândido de Assis diverge da versão de Ottilia ao narrar sobre a brutalidade desferida contra Sá Ribas:
(...) a exacta descripção que vou fazer do sofrimento pelos quaes passou aquelle chefe de numerosa familia (...).
Tinha elle, o martyr, a sua familia emigrada em Porto Embalse (Paraguay — arredores de Tacuru-Pucú³). Os bandidos (os revoltosos, grifo nosso) abatiam todo o gado existente e apoderavam-se, sem dó, de todos os cavallos que encontravam; e elle sem recursos e sem trabalho, precisa comtudo alimentar sua esposa e oito filhos. Procurou por isso, salvar algumas vaccas e cavallos de sua legitima propriedade, passando-os para a costa paraguaya.
Denunciado por perversos, que nunca faltam em casos semelhantes, foi elle preso e posto incommunicável. Depois de tres dias, sem sido siquer ouvido, foi, pela manhã, retirado da prisão, escoltado por quatro praças de armas embaladas, sob o commando de um intitulado tenenete Benedicto de Tal (um mulato engraxador de trilhos em São Paulo) e conduzido ao porto oficial da cidade. Precedia-o uma praça munida de pá. Alli chegados, depois de aberta uma cova no areal, perguntou-lhe emphaticamente o pretenso official: "Sabes que vaes morrer?" Com o insuperável valor que elles, os covardes, intitulam cynismo, respondeu a sua indefesa victima: "Que até áquelle momento não o soubera, mas que de taes bandidos não seria de extranhar-se tal crime.
— Reze pois legalista do diabo, pois tu vae morrer"!
— Por qualquer crime que pudesse motivar o presente assassinato não precisava rezar.
— Reze sempre, porque é esta a ordem.
E o nosso infeliz irmão ajoelhou-se com todo o fervor deve ter dirigido uma prece ao Divino Criador, não para pedir-lhe perdão do supposto crime, mas para implorar sua graça para a familia que ficava na miseria. Concluida a oração, que certamente fôra ouvida pelo nosso bom e Justo Deus, foi o condemnado collocado á beira da improvisada sepultura e depois vendado, e preparados os janizaros para descarga, exclamou a victima dos facínoras: — Oh! Meu Deus! Que morte injusta!
As quatro armas foram detonadas e o tabelião público de Foz do Iguassú cahia, já cadaver dentro da sepultura!
O caricato oficial (...) marcial e solenemmente, descarregou fogo por duas vezes o seu revolver na nuca do cadaver.
A principio procuraram os revoltos guardar sigillo do crime commetido, fazendo constar que o prisioneiro havia sido passado á costa paraguaya, com ordem de não mais voltar ao Brasil. Algumas testemunhas, porém, que de longe e occultamente haviam presenciado tão horrendo espetaculo e as proprias praças da escolta, revoltadas intimamente por tamanha injustiça, encarregaram-se com as devidas reservas, de fazer correr a noticia sob a fórma de boato até que interpelado, João Francisco o confessou justificando o acto: "com a necessidade de se fazer limpeza de tal bandido!" (Assis, op. cit.: 306 a 308).
Conta ainda Dilermando, uma vez descoberto o nefando assassinato de Sá Ribas, os oficiais rebeldes argumentaram que concorreu para o fuzilamento, "ter sido encontrado em poder do assasinado um dicário, uma carta ou coisa que o valha, dirigido a Jorge Schimmelpfeng, no qual havia fortes acusações aos revoltosos. É tudo mentira e infamia, Elles não perdoavam a firmeza de carater do legalista e castigaram o valor que, como já disse, apodavam de cynismo".
Compadecido com a sina dolorida e as dificuldades a que chegaram os herdeiros de Sá Ribas, o presidente da Província do Paraná, Caetano Munhoz da Rocha, providenciou o repatriamento da família (Assis, op. cit. 308).
Desconhece onde ela foi alojada . -- FOTO 6 --
¹ É atual cidade de Puerto Iguazú (nota do pesquisador).
² Os rebeldes também fuzilaram o sargento Hartmann, da corporação de Dilermando, sete capatazes da empresa Julio Alica²·¹, um cunhado deste²·², " que é administrador geral de seus trabalhos (Assis, op. cit.: 306). Provalmente estes fuzilamentos aconteceram durante a tomada de Porto Mendes e Porto Artaza (grifo nosso).
²·¹ Empreendimento conhecido como "Puerto Artaza" localizava-se às barracas do Rio Paraná, no atual distrito de Porto Mendes, no município de Marechal Cândido Rondon (PR).
²·² Trata-se, certamente, de Seferino ou Zeferino de La Santa Cruz que muitos historiadores apontam que teria sido morto numa emboscada nas proximidades do Arroio Quatro Pontes, no atual município do mesmo nome, por funcionários subordinados (nota do pesquisador).
³ É atual cidade de Hernandarias (id.).
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1955 — É assentado o primeiro registro de casamento no cartório do então distrito de General Rondon, hoje Marechal Cândido Rondon (PR), pelo cartorário Willy Carlos Trentini, dos jovens rondonenses vindo do Sul, Margarida (nascida Schmidt) e José Roberto Feiden (nota do pesquisador). -- FOTO 1 --
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1975 — O Unibanco instala a sua 1ª agência na cidade de Toledo (PR) e designa como primeiro gerente, Ari Caluo Congula (COSTA, Luiz Alberto Martins da. Calendário Histórico de Toledo — Cronologia de Fatos, Registros e Curiosidades da História do Município de Toledo. Toledo: Gráfica & Editora GFM, 2009, p. 210).
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1977 — O agricultor rondonense Emílio Pedde fica em primeiro lugar na produção de trigo no município safra 1977, com 129 sacas por alqueire. Em 2º lugar obtém o produtor Onofre Machado de Souza com uma colheita de 116 sacas por alqueire; e Jose Fnai em 3º lugar com 106 sacas.
A comissão julgadora é composta: Remy von Mühlen, presidente; Pedro Cereser, vice-presidente; Tereza Henn, secretária: e Dilmo Antonio Bedin e Claudio Bonfada, vogais.
A premiação é entregue nesta data em solenidade especial (Rondon Hoje. Marechal Cândido Rondon: ed. 5 a 12 de outubro de 1977, p. 4).
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1978 — É "realizadaa 5ª Festa do Porco Assado no Rolete, no Clube de Caça e Pesca de Toledo, transferida de 30 de julho, devido à crise da peste suína africana. Na programação está o 1º Concurso de Produtividades de Suínos Tipo Carne do Paraná.
O vencedor é Tiométeo Zigger, de Guaraniaçu; em 2º lugar, Vitório Poltronieri de Matelândia; e em 3º Emilio Celestino Klein, de Marechal Cândido Rondon" (COSTA, Luiz Alberto Martins da. Calendário Histórico de Toledo — Cronologia de Fatos, Registros e Curiosidades da História do Município de Toledo. Toledo: Gráfica & Editora GFM, 2009, p. 210). -- FOTO 7 -
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1981 — O Governo do Paraná, pelo Decreto nº 4.162, cria a 61ª Circunscrição de Trânsito (Ciretran), com sede na cidade de Matelândia (nota do pesquisador). -- FOTO 8 --
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1988 — Acontece na cidade de Toledo, no Ginásio Alcides Pan, a apresentação do Grupo de Patinação Danúbio Azul, de Porto Alegre.
O evento fez parte da agenda programática do 5º Tempo de Cultura (LEDUC, Lincoln). Panorama. Marechal Cândido Rondon: Rádio Difusora do Paraná AM, vol. 018, cad. setembro e outubo 1988, fls. 93. Programa de Rádio).
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1992 — O Conselho Estadual de Educação, órgão de Estado do Governo do Paraná, cria comissão especial para "analisar a proposta e montar o processo de reconhecimento" da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE) (COSTA, Luiz Alberto Martins da. Calendário Histórico de Toledo — Cronologia de Fatos, Registros e Curiosidades da História do Município de Toledo. Toledo: Gráfica & Editora GFM, 2009, p. 210).
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1993 — É instalada a 1ª Vara da Justiça Federal, na cidade de Cascavel (PR) com a posse do juíz João Pedro Gebran Neto¹.
A subseção é criada pela Lei nº 8.424/1992, como consequência da transferência da 16ª Vara Federal de Curitiba.
Oficialização da transferência dessa Vara se dá com a Resolução TRF nº 1/1993 (memoria.jfpr.jus.br). -- FOTO 9 --
¹ Mais tarde torna-se desembargador do Tribunal Federal da 4ª Região (TRF 4), com sede em Porto Alegre. É um dos três magistrados que confirmou a sentença do juiz Sérgio Moro no processo "Lava Jato" conta Luiz Inácio "Lula" da Silva (nota do pesquisador).
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1997 — Falece na cidade de Ponta Grossa (PR), no Seminário do Verbo Divino, o padre Alois Gumpp, aos 81 anos, em decorrência de complicações advindas de Mal de Parkinson e diabetes. Seu corpo é sepultado no cemitério Dona Luiza da cidade paranaense citada.
O religioso, natural da cidade alemã de Gseng-Groenbach, Baviera, onde nasceu em 16 de setembro de 1916, foi vigário na Matriz Católica Sagrado Coração de Jesus, de Marechal Cândido Rondon (PR), de fevereiro de 1967 a abril de 1969 (colaborou padre verbita Mario José Steffen — Provincialado Verbo Divino Sul - Curitiba). -- FOTOS 10 e 11 --
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2012 — Falece a rondonense Irmgard (nascida Koch) Hedel, aos 83 anos, em decorrência de doença cerebrovascular não especificada. Seu corpo é sepultado no cemitério público da cidade de Marechal Cândido Rondon.
A pioneira é natural de Rio do Sul (SC), nascida em 17 de janeiro de 1929, filha do casal Wanda e Leopoldo Koch. Casou-se com Oswaldo Hedel (precedeu-lhe na morte em 16 de abril de 2008) com quem formou família com o nascimento de quatro filhos.
O óbito foi lavrado no Registro Civil de Marechal Cândido Rondon: Livro C 17, fls. 083, termo 7013, em 26.09.2021.
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2014 — Visita os Rotarys Clubes de Marechal Cândido Rondon, o governador do Distrito 4640, do Rotary International, sr. Celso Luiz Fracaro. Permanece na cidade até o dia seguinte.
É declarado hóspede oficial de Marechal Cândido Rondon, pelo prefeito municipal Moacir Froelich (O Presente). -- FOTO 12 --
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2014 — Acontece na cidade de Dourados (MS), a Abertura Nacional do Plantio de Soja - Safra 2014/2015, organizada pela Associação Brasileira de Produtores de Soja (Aprasoja Brasil). -- FOTO 13 --
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2015 — O distrito de Alto Santa Fé, no município de Nova Santa Rosa, é atingido no início da noite por forte vendaval e chuvas. O que resulta em casas destelhadas, árvores e postes de transmissão de energia quebrados, telhados de galpões e chiqueiros danificados.
No entreposto da cooperativa C-Vale, os fortes ventos arrancam parte do telhado da área administrativa, destrói parte da cobertura de um depósito.
Também o Centro Comunitário da sede distrital de Alto Santa Fé teve parte do telhado arrancado pelo vento (O Presente. Marechal Cândido Rondon: ed, 26 de setembro de2015, p. 14). -- FOTOS 14 e 15 --
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2017 — Acontece na cidade de Pato Bragado (PR), no Clube de Idosos Felicidade, a escolha das misses da Terceira Idade 2017. É o primeiro evento da programação comemorativa ao Dia do Idoso, celebrado no dia 1º de Outubro.
São eleitas no concurso: Mirace Seibert, Miss Terceira Idade; Elira Petry, 1ª Miss; Paulina Cavali, 2ª Miss; e Hertha Borger, Miss Simpatia.
A agenda programática de eventos segue no dia 27, às 13h30, no referido clube de idosos, com torneio de canastra, bolãozinho de mesa e bingo. Na quinta-feira, dia 28, ocorre o piquenique na praia de Entre Rios do Oeste e na sexta-feira, dia 29, a partir das 14 horas, amistoso de voleibol gigante com Santa Helena (nota do pesquisador). -- FOTO 16 --
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2018 — Inicia a 2ª Olimpíada Escolar Municipal de Marechal Rondon com as disputas de badminton. As partidas são realizadas no pavilhão do CTG, localizado dentro do parque de exposições de Marechal Cândido Rondon, com disputas em cinco categorias.
A modalidade conta com a participação de 61 atletas, de quatro colégios diferentes. Participam do badmiton 30 alunos do Colégio Estadual Eron Domingues, 6 do Colégio Evangélico Martin Luther, 13 do Colégio Estadual Paulo Freire, os três educandários da sede municipal; e 12 do Colégio Estadual de Campo Nilson Franceski, do distrito rondonense de Iguiporã.
As classificações:
FEMININO:
1º Évelin Queiroz (Eron Domingues)
2º Nicole Beltrani (Martin Luther)
3º Laura Kolling (Martin Luther)
4º Letícia Bach (Paulo Freire)
MASCULINO:
1º Eduardo Kloss (Eron Domingues)
2º Gabriel Arndt (Eron Domingues)
3º Jorge Otávio (Nilson Franceski)
4º Kauê (Paulo Freire)
DUPLA FEMININA:
1º Nicole e Byannca (Martin Luther)
2º Letícia e Sara (Paulo Freire)
3º Isabelly e Angélica (Paulo Freire)
4º Elcrise e Giovana (Nilson Franceski)
DUPLA MASCULINA:
1º Gabriel e Jorge (Eron Domingues)
2º Kauê e Eduardo (Paulo Freire)
3º Yan e Cristiano (Eron Domingues)
4º Igor e Gustavo (Eron Domingues)
DUPLA MISTA:
1º Laura e Mateus (Martin Luther)
2º Jorge e Evelin (Eron Domingues)
O objetivo da competição que é organizada pela Prefeitura Municipal de Marechal Cândido Rondon, por meio da Secretaria de Esporte e Lazer, é o de, através dos jogos, envolver várias modalidades esportivas, dando oportunidade de participação a um número maior de alunos, despertando o gosto pela prática dos esportes, com fins educativos e formativos (nota do pesquisador).
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2018 — Falece na cidade de Joinville o pioneiro rondonense Roque Froelich, aos 82 anos. Nessa cidade foi contratado pela Fundição Tupy para o setor de segurança.
Foi um dos primeiros professores da escola primária da sede distrital rondonense de São Roque. Começa a lecionar no educandário em 1964 e permanece residindo em Marechal Cândido Rondon até 1979, ano em que transfere residência para a cidade catarinense.
É natural de Cerro Largo (RS), nascido em 21 de janeiro de 1936.
Seu corpo é sepultado em um dos cemitérios da cidade de Joinville (nota do pesquisador)-- FOTO 17 --
Ver mais, clique aqui.
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2018 — Em comunicado à imprensa, a Prefeitura Municipal de Marechal Cândido Rondon informa que a equipe de bolão feminino do município terminou na quarta colocação nos Jogos Abertos do Paraná Fase Final/Divisão A 2018, sediados na cidade de Londrina. Por um pino, que a equipe comandada pelo técnico Diogo Schneider (Bolha), não conquista a terceira colocação.
Na classificação final, o título do bolão feminino fica com Cascavel, que somou 1.321 pinos. Na sequência, na segunda colocação, General Carneiro com 1.306 pinos. Maringá com o último lugar do pódio, após somar 1.289 pinos. Marechal Rondon conquista a quarta colocação ao somar 1.288 pinos (nota do pesquisador).
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2018 — Acontece a palestra motivacional, em Marechal Cândido Rondon, de Maurício Louzada, com a temática "Um novo 'mindset' e as tendências do varejo".
É primeiro evento da agenda programática do Fórum Empresarial 2018 da Associação Comercial e Empresarial de Marechal Cândido Rondon (O Presente. Marechal Cândido Rondon: ed. 28 de setembro de 2018, p. 32 e 33). -- FOTO 18 --
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2019 — O padre Neimar Troes, nascido no município de Marechal Cândido Rondon, no distrito de São Roque, é homenageado pela Câmara Municipal de Nova Aurora, com o título de Cidadão Honorário. -- FOTO 19 --
O religioso é padre vigário da Paróquia São Roque da cidade paranaense por último citada, desde 2018 (nota do pesquisador).
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2019 — O Lions Club de Marechal Cândido Rondon recebe a visita do governador do Distrito LD-1, Flávio Gonçalves e esposa Janete, que veio conhecer os projetos desenvolvidos pelo clube local (O Presente. Marechal Cândido Rondon: ed. 27 de setembro de 2019, p. 35). -- FOTO 20 --
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2019 — Falece em Curitiba, a ex-moradora rondonense Ester Gisele (nascida Essenfelder) Marchesani, aos 74 anos.
Ela e o marido, pediatra José Renato Marchesani, fundaram em Marechal Cândido Rondon o Hospital Pequeno Princípe¹, anos depois vendido à Família Seyboth. O casal e filhos voltam a residir na Capital Parananense. -- FOTO 21 --
O jornal curitibano Gazeta do Povo, versão digital, publica o seguinte texto ao registrar o falecimento dela:
Ester Gisele Marchesani: cuidado com a família e preservação da história dos Essenfelder
Pelo menos dois fatores unem Ester Gisele Marchesani – falecida em 24 de setembro, aos 74 anos – e sua família à história da cidade de Curitiba. O avô, Frederico Essenfelder, mais conhecido como Fritz, fundou o Coritiba Foot Ball Club em 1909. Foi ele também quem deu continuidade, a partir de 1920, com outros sócios, à marca de instrumentos musicais Essenfelder, criada pela família ainda em Berlim, na Alemanha. Ester, além de ter participado por cerca de 15 anos da administração da fábrica de pianos, esteve a vida toda empenhada em manter viva a memória de seus antepassados e a construir a própria.
Nascida em Curitiba em maio de 1945, teve no cuidado com os filhos, o marido (o médico pediatra José Renato Marchesani) e mais tarde com os netos e bisnetos uma missão constante. Ao mesmo tempo, manteve posição profissional ativa durante toda a vida. Formada em Pedagogia pela PUCPR, por anos foi secretária executiva da antiga Fundação Educacional do Estado do Paraná (Fundepar), atual Instituto Paranaense de Desenvolvimento Educacional. Depois de casada e com os dois filhos pequenos, mudou-se para Marechal Cândido Rondon, onde Renato e ela fundaram o Hospital e Maternidade Pequeno Príncipe e o administraram por 15 anos, até voltar à capital.
Estar à frente de iniciativas ligadas à filantropia, como o hospital infantil, era algo que lhe agradava pessoalmente. Seu cuidado constante com as pessoas fez com que fosse muito querida na região. Seja no trabalho ou como mãe, “a característica principal dela era estar sempre pronta”, conta a filha Liliana Marchesani Cardim. “Ajudava quem quer que fosse, independente de cor e credo”.
Uma de suas maiores paixões era o Movimento Bandeirante. Aos 17 anos já era chefe das bandeirantes em Curitiba e perpetuou esse amor ao ver seus descendentes participando das atividades. Até a bisneta é a mais nova lobinha da família.
Bastante ligada ao passado da família, cresceu tendo consciência da trilha que a família havia percorrido para chegar onde estava. Florian Essenfelder, seu bisavô, saiu da Alemanha no final do século XIX - já sabendo os principais acordes da manufatura de pianos - para se instalar em Buenos Aires, onde abriria uma oficina de pianos. Foi na capital argentina que nasceu Fritz, em 1891. Depois de instalados na fábrica em Curitiba, a partir de 1920, no cruzamento entre as ruas Mauá e Campos Sales, a história dos pianos Essenfelder vai até 1997, com seu fechamento. No entanto, ela continua a ser escrita cada vez que os dedos de um músico tocam as teclas que foram produzidas lá e que duram até hoje. Há peças produzidas pelo avô de Ester que até hoje encantam pela sonoridade e beleza clássica.
Ester participou da administração da fábrica no Alto da Glória até sua aposentadoria, nos anos 90, sempre com o interesse de preservar essa história. Foi essencial no auxílio a pesquisadores que escreveram teses e livros sobre esse capítulo importante da história da música no Paraná, fornecendo todo o material histórico necessário para tanto. Portadora de álbuns recheados de fotografias antigas e de memórias únicas, Ester cuidou não apenas de sua família, mas de tornar ainda mais sólida uma história já concretizada em Curitiba, tanto por causa do Coxa quanto por causa dos pianos Essenfelder.
Ester deixa o marido Renato, os filhos Liliana e Gabriel, os netos Juliana, Maurício e Arthur, e os bisnetos Natália e Leonardo.
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