Professora, historiadora e escritora rondonense Udilma Lins Weirich: Dia da Consciência Negra e movimentos afrodescentes e suas contrariedades.

18 de Novembro de 2023

Ouça a entrevista

A entrevista foi realizada pelo jornalista Harto Viteck, colaborador da Rádio Difusora do Paraná e coordenador do Projeto Memória Rondonense, para o quadro "A Personalidade da Semana" da emissora referenciada e para o acervo de entrevistas do projeto enunciado.

A Rádio Difusora do Paraná levou a entrevista ao ar no dia 18 de novembro  de 2023 e a reprisou no dia seguinte.
 

 A entrevista seguiu o seguinte roteiro de abordagens:

 

1. Origem da Família Lins e motivos para fixar residência no município de Marechal Rondon, uma região em povoamento com sulistas, quase 100% de brancos?
 

2. A família se estabeleceu com qual atividade econômica?
 

3.  Tem um trabalho significativo no município em descrever  sua história. Paralelo a isso, uma ação de muito tempo em favor dos afrodescendentes no município de Marechal Rondon. O próximo dia 20 de novembro assinala do Dia da Consciência Negra em todo o Pais. Definha essa comemoração e o que ela representa?
 

4. O que temos para comemorar neste dia 20 de novembro?
 

5. Entre os afrodescendentes a criação do Dia da Consciência Negra não é uma unanimidade. São de opinião que isso é rebaixar à insiginificância, uma maneira de taxá-lo como um coitadinhos, um perseguido, um desfavorecido pela branquitude.... um combatente dessa política de favorecimento foi o falecido cantor Agnaldo Timóteo, um autêntico afrodescendente de Caratinga (MG). Para ele isso era uma vergonha. Como a historiadora Udilma vê essa contrariedade, esse contraponto?
 

6. Como avalia a pregação de alguns integrantes do movimento negro que querem o banimento da palavra  “negro” do nosso vocabulário? E na mesma esteira o desuso das palavras “clarear, escurecer, enegrecido, por considerá-las todas de caráter racista. A turma não está exagerando? Não estão querendo forçar a barra?
 

7. Uma questão prática: Tenho um conhecido de nome Francisco. Porico o conhecem pelo seu nome de batismo. Ele destesta em ser chamado pelo seu nome. Insisti que seja chamado de “Nego”, apelido que mãe lhe deu. Diz que tem orgulho em ser chamado pelo apelido, por ser negro. Se eu chamá-lo pelo apelido e ouvir ouvir pode me denunciar por prática racista. Isso não complica tudo?  
 

8. Como a professor analisa a frase da filósofa estadunidense Angela Davis: Numa sociedade racista, não basta não ser racista, é preciso ser antirracista”?
 

9. Na sua avaliação ser de cor branca expressa ser detentor de vantagens e privilégios em Marechal Rondon? E, se isso é uma verdade, como eles se manifestam?

 

 

  

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