O texto abaixo (parte) foi copiado da Fundação Getílio Vargas, no link: http://www.fgv.br/cpdoc/acervo/dicionarios/verbete-tematico/itaipu-binacional. Mais detalhes também podem ser vistos em: https://www.itaipu.gov.br/sala-de-imprensa/noticia/itaipu-completa-45-anos-unindo-ainda-mais-brasileiros-e-paraguaios .
ITAIPU BINACIONAL
Empresa binacional criada pelo tratado celebrado entre o Brasil e o Paraguai em 26 de abril de 1973 e constituída em 17 de maio de 1974.
Antecedentes
A criação da Itaipu Binacional selou o compromisso entre o Brasil e o Paraguai para o aproveitamento do potencial hidrelétrico do rio Paraná no trecho situado entre os saltos de Sete Quedas e a confluência com o rio Iguaçu, pertencente em condomínio aos dois países. As negociações começaram em 1962, após várias manifestações de interesse brasileiro pela construção de uma grande usina em Sete Quedas.
A utilização do potencial de Sete Quedas foi postulada originalmente pelo grupo privado canadense Light, responsável durante mais de meio século pelo suprimento de energia elétrica às cidades de São Paulo e Rio de Janeiro. Em 1953, uma das empresas do grupo estrangeiro requereu às autoridades brasileiras a concessão para o aproveitamento progressivo da energia elétrica da cachoeira. O governo federal deu preferência a pedido idêntico formulado pela Comissão Interestadual da Bacia Paraná-Uruguai (CIBPU) em 1956. Entretanto, a comissão deu prioridade aos estudos sobre os aproveitamentos de Jupiá e Ilha Solteira, localizados no curso superior do rio Paraná, situado em território brasileiro. Em 1960, o presidente Juscelino Kubitschek referiu-se com entusiasmo ao projeto de construção da usina de Sete Quedas, esboçado pelo engenheiro militar Pedro Henrique Rupp.
A questão somente ganhou vulto em março de 1962, quando o governo João Goulart contratou o engenheiro Otávio Marcondes Ferraz para realizar um estudo sobre Sete Quedas. O engenheiro elaborou anteprojeto de uma usina com dez mil megawatts (MW) de potência, mediante a construção de uma barragem a montante de Sete Quedas para desviar as águas do rio Paraná ao longo de um canal na margem brasileira até Porto Mendes, onde seria instalada a casa de força, devolvendo em seguida as mesmas águas ao curso do Paraná. O anteprojeto de Ferraz conservava a cachoeira de Sete Quedas, a maior do mundo em volume de água. A totalidade das obras seria realizada em território nacional.
O governo paraguaio protestou contra a ideia da exploração unilateral dos recursos energéticos de Sete Quedas, advertindo que o trabalho de demarcação de fronteiras na área em torno da cachoeira não tinha sido concluído. O governo Goulart admitiu formalmente iniciar negociações sobre o aproveitamento conjunto de Sete Quedas, mas desistiu de levar adiante o empreendimento.
Em 1965, o Paraguai voltou a reivindicar seus direitos, reavivando a disputa de fronteira com o Brasil. Os países buscaram um entendimento diplomático que culminou com a assinatura da Ata do Iguaçu em 22 de junho de 1966. O documento firmado pelo chanceler Juraci Magalhães e por seu colega paraguaio, Raul Sapeña Pastor, estabeleceu o regime de condomínio sobre os recursos hidráulicos do rio Paraná no trecho de 190 km desde o Salto Grande de Sete Quedas até a confluência com o rio Iguaçu. A energia elétrica eventualmente produzida pelos desníveis do rio Paraná nesse trecho seria dividida em partes iguais. A questão fronteiriça perdeu sentido, pois a área de litígio seria provavelmente inundada pelo reservatório da usina. O acordo garantiu ao Brasil a prioridade na compra da considerável quantidade de energia que excederia as necessidades do mercado paraguaio.
Em fevereiro de 1967, foi criada a Comissão Mista Técnica Brasileiro-Paraguaia para a implementação da Ata do Iguaçu, na parte relativa ao estudo sobre o aproveitamento do rio Paraná. O trabalho dessa comissão só ganhou impulso em abril de 1970 com a assinatura de um acordo de cooperação entre as Centrais Elétricas Brasileiras S.A. (Eletrobras) e a Administración Nacional de Electricidad (ANDE), empresa estatal paraguaia responsável pelos serviços de energia elétrica do país. Em setembro do mesmo ano, o consórcio formado pela firma norte-americana International Engineering Company (Ieco) e pela italiana Electroconsult Spa (ELC) venceu a concorrência internacional para a realização dos estudos de viabilidade e para a elaboração do projeto da obra.
Em outubro de 1972, o consórcio apresentou relatório preliminar, apontando a construção de uma grande barragem no local denominado Itaipu como a melhor alternativa econômica para o empreendimento. Em janeiro de 1973, essa solução foi aprovada pela Comissão Mista Técnica Brasileiro-Paraguaia.
A criação da empresa
Em 26 de abril de 1973, os presidentes Emílio Garrastazu Médici e Alfredo Stroessner assinaram o Tratado de Itaipu, instrumento legal para a construção e a operação da usina hidrelétrica de mesmo nome no rio Paraná, cerca de 14km ao norte da cidade de Foz de Iguaçu. O tratado previu a criação de Itaipu Binacional, entidade incumbida da execução das obras e da exploração da energia elétrica produzida. A capacidade da usina seria estipulada em 12.600MW, o que fazia de Itaipu o maior empreendimento do gênero no mundo.
Logo após a assinatura do tratado, o presidente Médici encaminhou projeto de lei ao Congresso Nacional, estabelecendo um mercado cativo no Brasil para a energia produzida por Itaipu, mediante sistema de cotas para as principais concessionárias atuantes nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. A energia seria repassada por Furnas Centrais Elétricas e pelas Centrais Elétricas do Sul do Brasil (Eletrosul), empresas de âmbito regional controladas pela Eletrobras. O projeto foi aprovado sem demora, dando origem à Lei nº 5.899, sancionada em 5 de julho de 1973.
Itaipu Binacional foi constituída com o capital de cem milhões de dólares, divididos igualmente entre a Eletrobras e a ANDE. A parte paraguaia para a integralização do capital foi obtida com um empréstimo do Banco do Brasil. A empresa foi instalada em 17 de maio de 1974, com sedes em Brasília e em Assunção, obedecendo a um regime jurídico sem similar no setor energético brasileiro. Os órgãos de administração e o quadro de pessoal foram compostos de forma paritária. Para cada diretor titular foi nomeado um diretor adjunto de nacionalidade oposta. O cargo de diretor-geral foi reservado ao Brasil e ocupado inicialmente pelo ex-ministro José Costa Cavalcanti, tendo como adjunto o engenheiro paraguaio Enzo Debernardi.
O empreendimento
Em 1974, a Itaipu Binacional adotou as primeiras medidas para a construção da usina, como a elaboração do projeto de infraestrutura, a desapropriação e aquisição de terras, a instalação de acampamento provisório e o levantamento e avaliação da área do reservatório.
A primeira grande dificuldade no relacionamento com o Paraguai surgiu no julgamento da concorrência entre cinco empreiteiras para a construção do vertedouro. Para a representação brasileira, a proposta de menor custo era da Andrade Gutierrez e para a paraguaia devia ser contratada a Camargo Correia. A solução conciliatória consistiu na formação de um consórcio dos cinco postulantes, denominado União de Construtores (Unicon). Em outubro de 1975, a Itaipu Binacional assinou contrato para a realização do primeiro estágio das obras civis com a Unicon e o Consórcio de Empresas Construtoras Paraguaias (Conempa), constituído por seis empreiteiras.
As obras foram iniciadas ainda em 1975, com recursos provenientes da abertura de uma linha de crédito da Eletrobras no valor de 3,5 bilhões de dólares. Os custos totais foram orçados em 10,3 bilhões de dólares. A segunda dificuldade surgiu por ocasião da concorrência para os equipamentos principais da usina, por causa da diferença de frequência entre os sistemas elétricos brasileiro (60 Hz) e paraguaio (50Hz). O Brasil chegou a propor a completa conversão do sistema elétrico paraguaio, mas acabou concordando em dividir a usina em duas partes de igual potência, com nove geradores de 60Hz e outros nove de 50Hz. A parcela não utilizada pelo Paraguai seria adquirida pelo Brasil e transportada por intermédio de um sistema de transmissão de corrente contínua de seiscentos quilovolts (kV) até estações conversoras nas proximidades de São Paulo. A energia gerada em 60Hz seria transportada por um sistema de corrente alternada na tensão de 750kV. A construção desse sistema misto de transmissão foi delegada a Furnas.
A primeira etapa da obra foi vencida em 14 de outubro de 1978 com a abertura do canal de desvio do rio Paraná, que permitiu secar o leito original do rio para a construção da barragem. Ainda em outubro, foi assinado contrato para a aquisição das 18 turbinas e geradores com 700MW de potência cada um. Em 1978, o projeto registrou o pico de mão-de-obra, totalizando mais de 31 mil trabalhadores.
Um marco importante no campo diplomático foi a assinatura do acordo tripartite pelo Brasil, Paraguai e Argentina, em 19 de outubro de 1979, para aproveitamento dos recursos hidráulicos no trecho do rio Paraná desde as Sete Quedas até a foz do rio da Prata. O acordo estabeleceu os níveis do rio e as variações permitidas para os diferentes empreendimentos hidrelétricos na bacia comum aos três países.
No início da década de 1980, o agravamento da situação econômica do Brasil levou a Eletrobras a recorrer a vultosos empréstimos de curto prazo no exterior com o objetivo de manter o cronograma do projeto. Com a conclusão das obras da barragem, as comportas do canal de desvio foram fechadas em 13 de outubro de 1982 para a formação do reservatório de Itaipu, compreendendo uma superfície de 1.460km2 e 29 bilhões de metros cúbicos de água.
A usina de Itaipu foi inaugurada em outubro de 1984 pelos presidentes João Batista Figueiredo e Alfredo Stroessner, dispondo de duas unidades geradoras de 50Hz. De imediato, grande parte da quota paraguaia foi colocada à disposição do Brasil. Furnas assegurou o suprimento de energia ao mercado brasileiro, colocando em operação a primeira das duas linhas do sistema de transmissão em corrente contínua, ligando diretamente as subestações conversoras de Foz do Iguaçu (PR) e Ibiúna (SP) ao longo de quase oitocentos quilômetros.
As unidades geradoras de Itaipu foram instaladas ao ritmo de duas a três por ano. Em dezembro de 1986, a usina começou a produzir energia em 60Hz, destinada integralmente ao mercado brasileiro, tendo início o suprimento pelo sistema de transmissão de 750kV, pioneiro no hemisfério sul. O tronco de transmissão em corrente alternada foi projetado para funcionar com três linhas entre Foz do Iguaçu e a subestação terminal de Tijuco Preto (SP), contando em pontos intermediários com as subestações de Ivaiporã (PR), onde a Eletrosul recebe a energia destinada à região Sul, e Itaberá (SP).
Em 1988, a usina completou a instalação das máquinas de 50Hz, entrando em operação a segunda linha de transmissão de corrente contínua. Em 1989, Itaipu tornou-se a maior hidrelétrica do mundo tanto em potência instalada como em capacidade de geração, tendo início a operação da segunda linha de 750kV de Furnas. Em maio de 1991, a usina alcançou a potência máxima de 12.600MW prevista pelo projeto original. Na época, seu custo foi avaliado em cerca de 16,2 bilhões de dólares.
A Itaipu Binacional assumiu o compromisso de garantir o transporte fluvial no rio Paraná, mediante a construção de eclusas ou de um sistema alternativo para contornar a barragem de 120 metros. O projeto de transposição da barragem por um conjunto de três eclusas, orçado em dois bilhões de dólares, foi deixado de lado. A transposição de cargas por via férrea, pela margem paraguaia, despontou como alternativa mais econômica, mas também não foi levada adiante.
Dolarização da Dívida e Ampliação da Usina
O preço da energia de Itaipu foi determinado pelo método chamado “tarifação pelo passivo”, tendo em vista a cobertura dos custos operacionais da usina e dos custos financeiros, resultantes dos juros e da amortização da dívida constituída para a construção da obra. Essa metodologia não impediu que a empresa apresentasse resultados negativos em vários anos.
A forma escolhida inicialmente para o pagamento da dívida foi o sistema de prestações constantes (Price). A escalada dos juros internacionais no auge da construção da usina e a geração insuficiente de caixa acarretaram o crescimento exponencial da dívida. A empresa foi obrigada a recorrer a novas captações para rolagem da dívida e pagamento de encargos financeiros.
No início da década de 1990, Itaipu enfrentou sérias dificuldades para honrar seus pesados compromissos financeiros com a Eletrobras, sua principal credora. As concessionárias estaduais brasileiras atrasaram sistematicamente o pagamento da energia adquirida de Itaipu e das empresas supridoras federais integrantes do grupo Eletrobras, acumulando uma dívida da ordem de quatro bilhões de dólares. Tarifas defasadas e inadimplementos generalizados provocaram a quase completa desarticulação financeira do setor de energia elétrica nacional durante o governo Fernando Collor de Melo (1990-1992).
A partir de 1993, foi possível renegociar parte da dívida vencida da binacional e reduzir sensivelmente o nível de inadimplência das empresas de energia elétrica brasileiras. O processo de saneamento foi realizado graças à Lei nº 8.631, sancionada em março de 1993 pelo presidente Itamar Franco.
Em abril de 1997, a empresa concluiu a repactuação dos compromissos com a Eletrobras, que somavam 16 bilhões de dólares de um total de 19,8 bilhões de débitos. A dívida com a Eletrobras foi dolarizada e refinanciada com juros de 7,5% ao ano. A tarifa de energia, congelada desde 1991, teve um reajuste de 7%. Foi definida também a indexação da tarifa aos índices da inflação norte-americana. Vale notar que dois anos depois os custos da energia comprada pelas concessionárias brasileiras aumentariam substancialmente por causa da forte desvalorização do real. O acordo de 1997 exigiu o equacionamento de uma dívida vencida de quatro bilhões de dólares que, segundo a oposição parlamentar paraguaia, não deveriam ser pagos à Eletrobras.
Itaipu mereceu um tratamento diferenciado na reforma do setor elétrico brasileiro, promovida pelo governo Fernando Henrique Cardoso na segunda metade da década de 1990. Em 1995, as empresas geradoras do grupo Eletrobras foram incluídas no Programa Nacional de Desestatização (PND). Formalmente, o programa passou a abranger todo o sistema Eletrobras, com exceção de Itaipu, devido ao caráter binacional do empreendimento, e do segmento de geração termonuclear, por impedimento constitucional. A Eletrobras continuou a responder pela participação da União no capital da empresa binacional. As mudanças no marco regulatório do setor elétrico brasileiro não alteraram sua estrutura e modus operandi.
Em 2000, os governos do Brasil e do Paraguai firmaram entendimento sobre a instalação de mais duas unidades de 700 MW previstas no Anexo B ao Tratado de Itaipu assinado em 1979. O contrato para instalação das novas unidades, no valor de 184,6 milhões de dólares, foi assinado em novembro de 2000 pelo presidente Fernando Henrique Cardoso e seu colega paraguaio Luiz Gonzalez Macchi com o Consórcio Empresarial Itaipu (Ceitaipu), liderado pela multinacional francesa Alstom.
A ampliação era considerada essencial para reduzir o risco de déficit de energia no sistema elétrico brasileiro. O desequilíbrio entre a oferta e demanda de energia elétrica vinha aumentando desde o momento inicial de implementação das reformas do setor em virtude da insuficiência dos novos investimentos em geração e transmissão por agentes privados e empresas estatais. Os investimentos da Eletrobras vinham diminuindo em virtude do programa de privatização e da política de austeridade fiscal do governo. Em 2001, entretanto, o agravamento da situação energética no Sistema Interligado Nacional (SIN) redundou em prolongado racionamento em grande parte do território nacional. Segundo relatório da comissão constituída pelo presidente Fernando Henrique Cardoso, a crise foi provocada não apenas pela severa estiagem nas regiões Sudeste e Nordeste, mas também pelos atrasos em obras de usinas e linhas de transmissão, como o trecho Itaberá-Tijuco Preto do terceiro circuito de 750kV do sistema de Itaipu. A entrada em funcionamento desta linha ocorreu às vésperas do racionamento, com um ano de atraso. Em consequência, Itaipu verteu um volume significativo de água que poderia ter sido transformado em energia para reforço do atendimento da região Sudeste, se o trecho Itaberá-Tijuco Preto do terceiro circuito de 750kV estivesse disponível.
Por causa da crise energética, a produção de Itaipu em 2001 caiu para 82 milhões de MWh, muito abaixo do recorde histórico de 93,4 milhões de Megawatt-hora (MWh) registrado no ano anterior. Cumpre destacar a participação do diretor-geral brasileiro da empresa, Euclides Scalco, na Câmara de Gestão da Crise de Energia Elétrica (GCE), órgão responsável pela administração do programa de racionamento.
A partir de abril de 2002, a comercialização da energia elétrica de Itaipu destinada ao mercado brasileiro passou a ser feita pela Eletrobras, de acordo com a Lei nº 10.438 que alterou dispositivo da Lei n. 5.899 de 1973 Os compromissos de aquisição e repasse às distribuidoras dos serviços de eletricidade de Itaipu, firmados por Furnas e Eletrosul, foram sub-rogados à Eletrobras.
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Vista da margem esquerda para a margem direita. Legenda e acervo da imagem: arquiteto Walter Dysarsz - Foz do Iguaçu.
Descarregamento de materiais, em 29/12/1974. Legenda e acervo da foto: arquiteto Walter Dysarsz - Foz do Iguaçu.
Primeiros funcionários da Itaipu Binacional. Imagem: Acervo Reginaldo Otávio Portes - Balneário Camboriú.
Primeiros funcionários da Itaipu Binacional recebendo o pagamento de salário em dinheiro junto a guarita. Imagem: Acervo Reginaldo Otávio Portes - Balneário Camboriú.
Vista geral do acampamento pioneiro, em 22/02/1975. Imagem e legenda: arquiteto Walter Dysarsz.
Posto Petrobras – 1º caminhão de combustível. em 29/12/1974. Legenda e acervo de imagem: arquiteto Walter Dysarsz - Foz do Iguaçu.
Julho de 1974 - O então Diretor Geral de Itaipu, general Costa Cavalcanti ( de paletó branco), observa o local onde seria construído a maior hidrelétrica do mundo. Imagem: Acervo Wagner Dias - Foz do Iguaçu.
General Costa Cavalcanti diretor-geral brasileiro de Itaipu Binacional descutindo com engenheiros e especialistas sobre a construção da represa. Ao fundo, o rio Paraná durante uma cheia. Imagem: Acervo Wagner Dias - Foz do Iguaçu.
Limpeza do eixo da barragem, em 30/08/1975. Legenda e acervo da imagem: arquiteto Walter Dysarsz - Foz do Iguaçu.
Traçado aberto na mata onde será construída a represa da Itaipu Binacional. Imagem: Acervo Wagner Dias - Foz do Iguaçu.
Construção dos alojamentos do acampamento pioneiro, em 26/02/1975. Legenda e acervo da foto do arquiteto Walter Dysarsz - Foz do Iguaçu.
Descarregamento dos postes para cerca, em 22/02/1975. Legenda e acervo da foto do arquiteto Walter Dysarsz.
Sondagem do solo, em 29/04/1975. Legenda e acervo da imagem: arquiteto Walter Dysarsz - Foz do Iguaçu.
Técnicos examinando a composição do solo e rocha para a futura instalação da represa. Imagem: Acervo Wagner Dias - Foz do Iguaçu.
Anúncio publicitário da Itaipu Binacional ref. a compra de terras a serem ocupadas pelas águas da formação do reservatório da usina. Imagem: Acervo Walter Dysarsz
Canal de Desvio concluído para desviar as águas do Rio Paraná do seu leito natural. Imagem: Acervo Waldir Gugliemi Salva - Santa Terezinha de Itaipu.
Container para transporte de argamassa por cabo de aço. Imagem: Acervo Wagner Wolff - Foz do Iguaçu.
Outra vista do container para transporte de argamassa por cabo de aço aéreo. Imagem: Acervo Wagner Wolff - Foz do Iguaçu.
Construção do enrocamento da hidrelétrica Itaipu Binacional. Imagem: Acervo Wagner Dias - Foz do Iguaçu.
Imagem: Acervo Gilmar Luiz (Foz do Iguaçu).
Imagem: Acervo Gilmar Luiz (Foz do Iguaçu).
Imagem: Acervo Gilmar Luiz (Foz do Iguaçu).
Canteiro de obras com destaque para a construção do vão da represa. Imagem: Acervo Wagner Wolff - Foz do Iguaçu.
Acervo Waldir Guglielmi Salvan
Transporte da Calota que era utilizada na pressurização da caixa espiral, e trecho inferior do conduto forçado durante a concretagem. Imagem: Acervo Wagner Dias - Foz do Iguaçu.
Transporte de uma peça do pre-distribuidor. Com essa peca começamos a montagem da turbina.
|| Chegada da 1ª turbina que foi instalado do lado paraguaio, em 1982. Imagem: Acervo e legenda do rondonense Josias de Paula que trabalho na construção da grande barragem..
Descida do ROTOR da 1ª máquina geradora de ITAIPU.
Escritório da área de Montagem. — em Usina Hidrelétrica de Itaipu.
Vertedouro sendo construído
Acervo Itaipu Binacional/Facebook.
Presidente Figueiredo, segundo da esquerda à direita, junto a proteção de camisa clara. Imagem: Acervo Wagner Dias - Foz do Iguaçu.
Acervo Gabriel Campos.
Acervo Itaipu Binacional/Facebook.
As obras da barragem da usina de itaipu terminaram no fim em outubro de 1982. O fechamento das comportas do canal de desvio, para a formação do reservatório, marcou o início da operação Mymba Kuera “pega-bicho”, em tupi-guarani). A operação salvou a vida de 36.450 animais que viviam na área a ser inundada pelo lago. Imagem: Acervo e legenda Itaipu Binacional.
Presidente João Figueiredo e esposa Dulce Maria de Guimarães Castro (à esquerda) recepcionando Alfredo Stroessner, do Paraguai, e esposa Ligía Mora, durante a solenidade de abertura do vertedouro de Itaipu. Imagem: Acervo Wagner Dias - Foz do Iguaçu.
Imagem: Acervo Wagner Dias - Foz do Iguaçu.
Presidente Figueiredo discursando na solenidade de abertura do vertedouro da represa de Itaipu Binacional, em 05 de novembro de 1982. Da direita à esquerda, sentados, 1ª fila: ex-presidente Ernesto Geisel, general Costa Cavalcanti, engenheiro Enzo Debernardi, senhora DulceMaria de Guimarães Castro e Ligia Mora Stroessner. Imagem: Acervo Wagner Dias - Foz do Iguaçu.
Acionamento do dispositivo de abertura do vertedouro da represa pelo Presidente Figueiredo (e) tendo ao lado o diretor adjunto de Itaipu, engenheiro Enzo Debernardi, e o presidente paraguaio Alfredo Stroessner tendo ao lado o diretor-geral da Itaipu Binacional, General Gosta Cavalcanti. Imagem: Acervo Wagner Dias - Foz do Iguaçu.
Momento após o acionamento do dispositivo de abertura das comportas do vertedouro. Da esquerda à direita: engenheiro Enzo Debernardi, Presidente da República, João Figueiredo, ex-presidente Ernesto Geisel, general Costa Cavalcanti, diretor-geral de Itaipu Binacional e general Alfredo Stroessner, presidente do Paraguai. Imagem: Acervo Wagner Dias - Foz do Iguaçu.
Jorrando água do Reservatório pelo vertedouro.
Imagem: Acervo sem identificação/ Facebook.
Imagem: Acervo sem identificação/ Facebook.
Imagem: Acervo sem identificação/ Facebook.
Imagem: Acervo sem identificação/ Facebook.
Imagem: Acervo sem identificação/ Facebook.
Imagem: Acervo sem identificação/ Facebook.
Imagem: Acervo sem identificação/ Facebook.
Imagem: Acervo sem identificação/ Facebook.
Imagem: Acervo sem identificação/ Facebook.
Imagem: Acervo sem identificação/ Facebook.
Imagem: Acervo sem identificação/ Facebook.
Imagem: Acervo sem identificação/ Facebook.
Construção da Vila "A" da Itaipu Binacional para abrigar os funcionários para a construção de hidrelétrica binacional.
Outra vista da Vila "A", entre 1976/1977.
Outro instantâneo da Vila "A", de 1976/1977
Informativo da Unicom (consórcio das empresas construtoras de Itaipu) - capa e páginas seguintes, reportando-se sobre o desvio do Rio Paraná para possibilitar a construção da represa. Acervo: Wagner Dias - Foz do Iguaçu.
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